CNA esclarece missão da União Européia sobre o Código Florestal

Uma missão formada por representantes da Comissão Européia visitou na última quinta feira à noite a sede da CNA, em Brasília. Um dos temas abordados no encontro foi a modernização do Código Florestal brasileiro, que deve ser votado na próxima semana no plenário do Senado.

O presidente do Instituto CNA, Moisés Gomes, relatou os principais pontos em discussão sobre a proposta no Congresso Nacional e enfatizou o compromisso do setor agropecuário com o meio ambiente, que faz com que o Brasil tenha 61% do seu território preservada com florestas e vegetação nativa, produzindo alimentos em 236 milhões de hectares, o equivalente a apenas 27,7% do País. Segundo ele os produtores rurais brasileiros querem apenas manter a atual área agrícola.

Gomes destacou também que, conciliando a produção de alimentos com responsabilidade ambiental, o agronegócio brasileiro responde hoje por 22,4% do PIB nacional, 37% dos empregos gerados no País e 38% das exportações. O presidente do Instituto CNA apresentou, ainda, dados oficiais que mostram a redução do desmatamento no Brasil nos últimos anos ressaltando que mais de 80% da Amazônia continuam preservados.

“Foi um encontro importante para que eles pudessem obter dados concretos sobre o agronegócio brasileiro e para esclarecer algumas informações equivocadas relativas ao produtor rural brasileiro, uma vez que a Europa é um dos nossos principais parceiros comerciais”, disse a assessora técnica de Relações Internacionais da CNA, Camila Sande. Também participaram do encontro a superintendente técnica da CNA, Rosemeire Santos, e oito representantes da Comissão Européia, acompanhados pelo gerente executivo da Brazilian Business Affairs (BBA), Rui Cunha, e pela assessora da Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (Apex), Lígia Dutra.

Comentários

Braso disse…
Brasil com mercado aberto a expansão, colocando a reciprocidade ambiental para importar de outros países, o calo aperta e os gringos vão mudar de posição em relação a o meio ambiente e preservação no Brasil, porque não são trouxas, é vivendo e aprendendo.