Com o prazo apertado e sem acordo sobre o texto do novo Código Florestal aprovado pelo Senado, deputados de várias legendas se reuniram hoje (13) na Câmara para debater o assunto. Após a reunião de líderes ficou acertada a votação da reforma do Código Florestal nos dias 6 e 7 de março de 2012.
Texto do Senado rachou a bancada da agropecuária
O deputado Ronaldo Caiado reiterou suas críticas ao texto do novo Código Florestal aprovado pelo Senado. Para o deputado, os produtores rurais terão de enfrentar “altos custos” para regularizar suas propriedades e inscrevê-las no Cadastro Ambiental Rural (CAR). O que, segundo ele, torna “impraticável” a aplicação da nova lei.
“O custo da recomposição ambiental é, em média, mais de R$ 5 mil por hectare. O valor bruto de produção agrícola no Brasil é R$ 162 bilhões. Haverá perda de receita anual para termos de recompor”, disse Caiado, que integrou a mesa redonda cujo texto do código foi assunto principal. “Como o cidadão vai arcar com o custo de implantar isso? E agora, com a exigência do CAR, o custo deverá triplicar”, acrescentou.
O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) disse ainda que o texto do novo Código Florestal poderá prejudicar a agricultura e a pecuária do país. “Nós plantamos 56 milhões de hectares e temos mais 170 milhões de pecuária. É absolutamente inviável termos que recuperar 65 milhões de hectares e ainda assim continuarmos produzindo. O Brasil, os estados e os municípios precisam saber desse impacto”, disse.
Pergunta que não quer calar:
Se o texto da reforma do Código Florestal aprovado no Senado era tão bom para os ruralistas como diziam os fundamentalistas de ½ Ambiente, por que os ruralistas inveterados (Caiado, Lupion, Lorenzoni, Colatto, Heinze) da Câmara o recusaram?
Texto do Senado rachou a bancada da agropecuária
O deputado Ronaldo Caiado reiterou suas críticas ao texto do novo Código Florestal aprovado pelo Senado. Para o deputado, os produtores rurais terão de enfrentar “altos custos” para regularizar suas propriedades e inscrevê-las no Cadastro Ambiental Rural (CAR). O que, segundo ele, torna “impraticável” a aplicação da nova lei.
“O custo da recomposição ambiental é, em média, mais de R$ 5 mil por hectare. O valor bruto de produção agrícola no Brasil é R$ 162 bilhões. Haverá perda de receita anual para termos de recompor”, disse Caiado, que integrou a mesa redonda cujo texto do código foi assunto principal. “Como o cidadão vai arcar com o custo de implantar isso? E agora, com a exigência do CAR, o custo deverá triplicar”, acrescentou.
O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) disse ainda que o texto do novo Código Florestal poderá prejudicar a agricultura e a pecuária do país. “Nós plantamos 56 milhões de hectares e temos mais 170 milhões de pecuária. É absolutamente inviável termos que recuperar 65 milhões de hectares e ainda assim continuarmos produzindo. O Brasil, os estados e os municípios precisam saber desse impacto”, disse.
Pergunta que não quer calar:
Se o texto da reforma do Código Florestal aprovado no Senado era tão bom para os ruralistas como diziam os fundamentalistas de ½ Ambiente, por que os ruralistas inveterados (Caiado, Lupion, Lorenzoni, Colatto, Heinze) da Câmara o recusaram?
Comentários
ONDE ESTAVAM AS LÍDERANÇAS RURALISTAS QUE NÃO FIZERAM NADA PARA MUDAR ISSO QUANDO O ASSUNTO ESTAVA AINDA EM DISCUSSÃO NO SENADO?
PARABÉNS, DONA KÁTIA ABREU!!
OBRIGADO POR NÃO TER FEITO NADA!
OBS. AINDA BEM QUE HOUVE INTERVENÇÃO DE CAIADO E VALDIR COLLATO, ANTES DESTA BOMBA ESTOURAR.
SHAME ON YOU!!!
Outro ponto favorável (aos agropecuários) é que o mundo tá se lixando para o meio ambiente e o Brasil lidera o assunto. NÃO HÁ MOTIVO DE PREOCUPAÇÃO COM RIO +20 POIS ELES NÃO TEM MORAL PARA EXIGIR COISA ALGUMA. Plante que o código garante.
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