A diferença é que 90% dos avanços científicos das chamadas hard sciences (física, química, matemática, bioquímica, etc) viram tecnologia, soluções concretas que mudam a vida das pessoas. Por outro lado, 90% dos avanços científicos das chamadas soft sciences (sociologia, economia, filosofia, etc) viram porralouquice que não muda a vida de ninguém e cedo ou tarde vai parar na lata de lixo de história.
Veja por exemplo a notícia que nos traz hoje o jornal Valor Econômico: Rio+20 deveria lançar “novo PIB” sugerem cientistas.
Eu lembro de ter estudado isso como uma nota de rodapé no mestrado. Os caras querem que as nações passam e medir seu tamanho de acordo com um novo indicador para o bem-estar das nações que não seja o Produto Interno Bruto, o PIB. A coisa é mais ou menos assim, países que têm muito "meio ambiente" passariam a ser mais ricos do que países que têm pouco "meio ambiente".
“Se um país destrói toda a sua floresta, terá rapidamente um PIB muito alto, mas não se terá medido o incrível ativo natural que ele perdeu e que fará o futuro muito mais incerto”, explica a economista Camila Toulmin, diretora do IIED. “Se você viver em uma sociedade mais violenta, onde é preciso gastar muito com polícia e armas, o PIB será alto, mas isso significa que aquela sociedade está melhorando seu padrão de vida?”.
O atual sistema energético, muito dependente de combustíveis fósseis, é outro problema apontado pelos grandes gênios das ciências moles. “Os compromissos atuais que existem hoje estão levando o mundo a um aumento de 3 graus na temperatura, com sérios riscos de chegar a mais 5 graus”, disse ao jornal Valor, Bob Watson, conselheiro científico-chefe, do ministério britânico de meio ambiente. Eu fico me perguntando como serão os compromissões atuais que só existirão no futuro.
O trabalho dos grandes expoentes das ciências moles do meio ambiente será entregue aos ministros dos vários países antes da Rio+20, para inspirar as decisões que serão tomadas no Rio de Janeiro, em junho.
Você aí sabe o que vai acontecer, não é?
Veja por exemplo a notícia que nos traz hoje o jornal Valor Econômico: Rio+20 deveria lançar “novo PIB” sugerem cientistas.
Eu lembro de ter estudado isso como uma nota de rodapé no mestrado. Os caras querem que as nações passam e medir seu tamanho de acordo com um novo indicador para o bem-estar das nações que não seja o Produto Interno Bruto, o PIB. A coisa é mais ou menos assim, países que têm muito "meio ambiente" passariam a ser mais ricos do que países que têm pouco "meio ambiente".
“Se um país destrói toda a sua floresta, terá rapidamente um PIB muito alto, mas não se terá medido o incrível ativo natural que ele perdeu e que fará o futuro muito mais incerto”, explica a economista Camila Toulmin, diretora do IIED. “Se você viver em uma sociedade mais violenta, onde é preciso gastar muito com polícia e armas, o PIB será alto, mas isso significa que aquela sociedade está melhorando seu padrão de vida?”.
O atual sistema energético, muito dependente de combustíveis fósseis, é outro problema apontado pelos grandes gênios das ciências moles. “Os compromissos atuais que existem hoje estão levando o mundo a um aumento de 3 graus na temperatura, com sérios riscos de chegar a mais 5 graus”, disse ao jornal Valor, Bob Watson, conselheiro científico-chefe, do ministério britânico de meio ambiente. Eu fico me perguntando como serão os compromissões atuais que só existirão no futuro.
O trabalho dos grandes expoentes das ciências moles do meio ambiente será entregue aos ministros dos vários países antes da Rio+20, para inspirar as decisões que serão tomadas no Rio de Janeiro, em junho.
Você aí sabe o que vai acontecer, não é?
Comentários
E quando um país têm muitas florestas e em baixo delas tem reservas minerais? Faz o que? Finge, como a Vale, que recupera as florestas depois da exploração dos minérios?
E por aí afora...
De fato, essas ONGs e bancos mundiais fumam orégano mofado.
O exercício acadêmico seria válido... se eles conseguissem convencer o governo da Inglaterra a fazer isso ANTES dos demais.
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