Pelo menos 12 famílias de agricultores foram chutadas para fora de uma área localizada a cerca de 30 quilômetros da cidade de Trairão, na BR-163, Oeste do Estado do Pará. Não, caro leitor, não foram pistoleiros a mando de grileiros na Amazônia. Foi a Polícia Militar o Estado em cumprimento a um mandado de desocupação expedido pela Comarca de Itaituba. Não, cara leitor, não era uma invasão de terras privadas cujo dono pediu na justiça a reintegração de sua posse. Era uma área da União. Que crime aquelas famílias cometeram? Elas ameaçaram o meio ambiente.
Segundo o entendimento do Judiciário, a área pertence à União e estaria sendo ocupada ilegalmente pelas famílias. O mandado foi assinado pela juíza Vanessa Ramos Couto. Os agricultores expulsos procuraram a Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Igreja Católica, e informaram que a ação do oficial de justiça, que se fez acompanhar de uma guarnição da Polícia Militar teria sido recheada de excessos.
“Nós não invadimos nenhuma área particular. Estamos em uma área de assentamento do Incra, e temos os documentos que nos foram fornecidos por ocasião da colocação das famílias. Nós fomos apanhados de surpresa, não tivemos tempo sequer de retirar o que era nosso de dentro das nossas casas”, disse o agricultor Edgar da Silva Moreira, que teve sua casa incendiada. Emerson Antunes, também agricultor, informou à reportagem do DIÁRIO que também perdeu tudo o que tinha, já que sua casa também foi incendiada.
Fonte: Diário do Pará
Se o Pinheirinho fosse em nome da proteção do meio ambiente e não da propriedade privada, ninguém teria ligado a mínima. Em nome do meio ambiente pode-se tudo, inclusive oprimir as pessoas. Como escreveu Camus em sua crítica à desumanidade justifica por sistemas filosóficos abstratos no O Homem Revoltado: "estamos na época do crime perfeito. Nossos criminosos não são mais aquelas crianças desarmadas que invocavam a desculpa do amor. São, ao contrario, adultos, e seu álibi é irrefutável: a filosofia pode servir para tudo, até mesmo para transformar assassinos em juízes."
Segundo o entendimento do Judiciário, a área pertence à União e estaria sendo ocupada ilegalmente pelas famílias. O mandado foi assinado pela juíza Vanessa Ramos Couto. Os agricultores expulsos procuraram a Comissão Pastoral da Terra (CPT), da Igreja Católica, e informaram que a ação do oficial de justiça, que se fez acompanhar de uma guarnição da Polícia Militar teria sido recheada de excessos.
“Nós não invadimos nenhuma área particular. Estamos em uma área de assentamento do Incra, e temos os documentos que nos foram fornecidos por ocasião da colocação das famílias. Nós fomos apanhados de surpresa, não tivemos tempo sequer de retirar o que era nosso de dentro das nossas casas”, disse o agricultor Edgar da Silva Moreira, que teve sua casa incendiada. Emerson Antunes, também agricultor, informou à reportagem do DIÁRIO que também perdeu tudo o que tinha, já que sua casa também foi incendiada.
Fonte: Diário do Pará
Se o Pinheirinho fosse em nome da proteção do meio ambiente e não da propriedade privada, ninguém teria ligado a mínima. Em nome do meio ambiente pode-se tudo, inclusive oprimir as pessoas. Como escreveu Camus em sua crítica à desumanidade justifica por sistemas filosóficos abstratos no O Homem Revoltado: "estamos na época do crime perfeito. Nossos criminosos não são mais aquelas crianças desarmadas que invocavam a desculpa do amor. São, ao contrario, adultos, e seu álibi é irrefutável: a filosofia pode servir para tudo, até mesmo para transformar assassinos em juízes."
Comentários
Postar um comentário
Reflexões sobre meio ambiente, pecuária e o mundo rural brasileiro. Deixe seu comentário.