Qualquer flexibilização no Código Florestal deve favorecer agricultura familiar, diz Ministro.

O deputado federal Paulo Piau (MG), novo relator do novo Código Florestal, esteve na última quinta-feira (2) com o Ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, para ouvir as contribuições da pasta ao processo de reforma do código. O Ministro Florence disse que a atitude de Piau foi “bacana" e que, na opinião do Ministro, "qualquer flexibilização que ocorra no código deve favorecer a agricultura familiar”. Nota-se que o Ministro da Pequena agricultura, assim como as ONGs, despreza a agricultura competitiva.

Piau disse que irá também aos Ministérios da Agricultura, Meio Ambiente e Cidades para pedir contribuições ao Novo Código. Adianto que será uma baita perda de tempo. Piau não precisa ir a nenhum desses ministérios.

O Ministro da Agricultura não tá nem aí para a reforma do Código Florestal, na verdade ele nem sabe muito bem que reforma é essa e não quer se meter nesse assunto chato.

O Ministro das Cidades acabou de assumir a pasta e tá mais por fora do que bumbum de curumim munduruku. Tampouco está interessado em mexer nas APPs do Lago Paranoá da cidade de Brasília, nem da Lagoa Rodrigo de Freitas na cidade do Rio de Janeiro, muito menos da marginal do Tietê em São Paulo. Esse negócio de preservar é coisa pra produtor rural se ferrar, na cidade não precisa nada disso.

Muito menos precisa o deputado Paulo Piau ir até o Ministério do Meio Ambiente. Pode ficar quietinho no seu gabinete que o Ministério do Meio Ambiente irá até ele. Já-já o João de Deus estará fugando no cangote do Piau como fungou no cangote do Jorge Viana.

Foto é de Antônio Cruz, da Agência Brasil.

Comentários

Luiz Prado disse…
Como o grande loteamento em que se tornou o Executivo não consegue ter um pensamento sistemático incluindo todos os aspectos, é melhor mesmo que o deputado procure os ministros, ao menos para tentar uma posição oficial. Exceto, como afirma você, o MMMA, que não tem posição oficial e apenas um representante de ONGs atracado na teta de um cargo comissionado pago com dinheiro público.