Violência ambiental muda vida de comunidades tradicionais do litoral paulista

Matéria publicada ontem na Folha de São Paulo mostra bem a violência politicamente correta do ambientalismo. Quilombolas, caiçaras e índios estão sendo obrigados a alterar suas tradições em decorrência da criação de uma Unidade de Conservação. As regras ambientais de uso do parque estadual da Serra do Mar impedem a construção de canoas, a formação de roças e uso de lenha obrigando as comunidades tradicionais a recorrerem ao gás de cozinha, interferindo na economia e nos hábitos locais.

As limitações vieram com a criação do Parque Estadual, mas os legisladores não levaram em conta os costumes desses grupos. Roças, além da caça e a pesca, ficaram restritas, e fez do artesanato a principal e exígua fonte de renda das comunidades.

O vídeo acima mostra como as comunidades estão tentando fazer do turismo uma fonte de renda que evite o êxodo dos jovens para centros urbanos. Por meio de canais de comunicação na internet, as comunidades tentarão exibir a si mesmas como atrações turísticas em troca de renda.

Quem leu Admirável Mundo Novo viu um processo parecido. Não é a primeira vez que as matérias do caderno de turismo da Folha mostra algo parecido. Veja também: Projeto de turismo comunitário tenta evitar êxodo de quilombolas em Minas Gerais.

Veja íntegra da matéria na Folha de São Paulo

Nosso ambientalismo é canalha. A abordagem de proteção da Amazônia foi semelhante, mas não é tão evidente porque as comunidades violentadas foram rotuladas como "desmatadores". Quando se vê a mesma violência aplicada a comunidades cujos rótulos não são são do mal pode-se perceber a cretinice dos nossos ambientalistas.

Veja também:

Comentários