Michel Temer ratifica acordo de Paris que impõe custos ao setor rural

O presidente Michel Temer assinou nesta segunda-feira (12), no Palácio do Planalto, uma nota promissória em nome do setor rural brasileiro. A ratificação do acordo de Paris, que prevê a redução na emissão dos gases do efeito estufa por parte dos países signatários, exigirá do nosso agro o reflorestamento de 12 milhões de hectares e a recuperação de mais 15 milhões de hectares de pastagens, além de aumentar em 5 milhões de hectares o sistema de integração lavoura pecuária e floresta. No evento, Temer disse que, no Brasil, a preservação do meio ambiente é uma política de Estado e deve estar presente no programa de todos os governos.

Este blogger já fez aqui uma estimativa do valor que o setor rural terá que desembolsar para que o Govrno brasileiro alcance o compromissio assumido e ratificado hoje: algo em torno de R$ 72 bilhões em 20 anos ou R$ 3,6 bilhões por ano. Reveja a memória de cálculo no post Cortesia com o chapéu alheio

O acordo de Paris foi assinado neste ano por 197 países. Para vigorar, necessita que pelo menos 55 países, que somem no total 55% das emissões globais, completem o processo de ratificação. No Brasil, o texto foi aprovado pela Câmara e Senado antes de ser ratificado pelo presidente. Também discursaram no evento o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e o ministro das Relações Exteriores, José Serra.

Antonio Cruz/ Agência Brasil

Comentários

Unknown disse…
A preservação do meio ambiente tem que ser, uma política de âmbito federal, e os Estado, devem manter e cumprir com suas obrigações de punir em forma de multas pesadas, todos os infratores dentro de seus respectivos Estados.