Stephanes se eleva e Maggi desbunda.
O ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) subiu ontem o tom das críticas contra ambientalistas "que não entendem de meio ambiente", artistas "que nunca saíram do Rio de Janeiro" e ONGs "financiadas pela indústria do petróleo".
Segundo Stephanes, a maioria dos ambientalistas "não conhece a realidade" do setor agrícola. "Eles não sabem o que significa plantar arroz, soja e milho, se embrenhar por este interior do país, sem luz e com dificuldade. Não sabem o que significa uma geada, uma seca. Eles não têm noção e, se tivessem, não teriam cometido tantos erros na elaboração das leis ambientais", disse o ministro.
A ofensiva foi lançada ontem, em Cuiabá, durante o último dia da Bienal dos Negócios da Agricultura, evento que teve o código florestal como um dos temas de discussão.
O ministro defendeu mudanças na atual legislação ambiental, "construída ao longo das últimas décadas apenas por ambientalistas" com setor agrícola sempre sendo visto como vilão dos problemas amientais.
Para Stephanes, o Brasil é o país "mais ecológico do mundo", mas, ao mesmo tempo, o que "mais sofre pressões e críticas". Os questionamentos internacionais em relação à sustentabilidade da produção brasileira de etanol foram citados como exemplo. "O etanol polui doze vezes menos do que a gasolina. Mas ninguém discute a extração de petróleo. E o fato é que as maiores ONGs que atuam no território nacional são pagas por empresas petrolíferas."
Sem citar nomes, o ministro ainda fez referência a movimentos como o "Amazônia para Sempre", capitaneado pelos atores Christiane Torloni e Victor Fasano. "O fato de eu ser um artista de televisão, nunca ter saído do Rio de Janeiro e falar de meio ambiente não significa que eu entenda do assunto."
Desbunde
O tema da reforma do código florestal colocou em lados opostos a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura, e o governador Blairo Maggi (PR-MT), no painel que encerrou o evento em Cuiabá.
A senadora foi muito aplaudida ao defender mudanças nas regras. Disse que "ninguém está pleiteando mais desmatamento". "O que queremos é regularização, legalização."
Já Maggi foi vaiado ao dizer que a prioridade é "consolidar a atual legislação". "Eu defendo que não haja nenhuma mudança. Acho que temos que consolidar o que está feito, esse limite de 20% está bom."
Fonte: Folha de São Paulo
O ministro Reinhold Stephanes (Agricultura) subiu ontem o tom das críticas contra ambientalistas "que não entendem de meio ambiente", artistas "que nunca saíram do Rio de Janeiro" e ONGs "financiadas pela indústria do petróleo".
Segundo Stephanes, a maioria dos ambientalistas "não conhece a realidade" do setor agrícola. "Eles não sabem o que significa plantar arroz, soja e milho, se embrenhar por este interior do país, sem luz e com dificuldade. Não sabem o que significa uma geada, uma seca. Eles não têm noção e, se tivessem, não teriam cometido tantos erros na elaboração das leis ambientais", disse o ministro.
A ofensiva foi lançada ontem, em Cuiabá, durante o último dia da Bienal dos Negócios da Agricultura, evento que teve o código florestal como um dos temas de discussão.
O ministro defendeu mudanças na atual legislação ambiental, "construída ao longo das últimas décadas apenas por ambientalistas" com setor agrícola sempre sendo visto como vilão dos problemas amientais.
Para Stephanes, o Brasil é o país "mais ecológico do mundo", mas, ao mesmo tempo, o que "mais sofre pressões e críticas". Os questionamentos internacionais em relação à sustentabilidade da produção brasileira de etanol foram citados como exemplo. "O etanol polui doze vezes menos do que a gasolina. Mas ninguém discute a extração de petróleo. E o fato é que as maiores ONGs que atuam no território nacional são pagas por empresas petrolíferas."
Sem citar nomes, o ministro ainda fez referência a movimentos como o "Amazônia para Sempre", capitaneado pelos atores Christiane Torloni e Victor Fasano. "O fato de eu ser um artista de televisão, nunca ter saído do Rio de Janeiro e falar de meio ambiente não significa que eu entenda do assunto."
Desbunde
O tema da reforma do código florestal colocou em lados opostos a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura, e o governador Blairo Maggi (PR-MT), no painel que encerrou o evento em Cuiabá.
A senadora foi muito aplaudida ao defender mudanças nas regras. Disse que "ninguém está pleiteando mais desmatamento". "O que queremos é regularização, legalização."
Já Maggi foi vaiado ao dizer que a prioridade é "consolidar a atual legislação". "Eu defendo que não haja nenhuma mudança. Acho que temos que consolidar o que está feito, esse limite de 20% está bom."Fonte: Folha de São Paulo
Comentários
Postar um comentário
Reflexões sobre meio ambiente, pecuária e o mundo rural brasileiro. Deixe seu comentário.