Semana passada tirei dois dias de folga. Fui à Belém ver a família e os amigos e estive com o pessoal que está preparando o microzoneamneto do Pará para ouvir duas notícias ruins. A primeira é que o zoneamento da calha norte ficará pronto primeiro, ainda este ano. O da zona leste deve sair talvez quem sabe ano que vem... ano eleitoral...
A segunda saiu de uma conversa despretensiosa. Me contaram que o Procurador Chefe da Procuradoria da República no Estado do Pará, José Augusto Torres Potiguar, ganhador do 1° prêmio Sir Henry Wickham de ½ Ambiente, depois de ter phornicado a economia pecuária paraense, provocou uma extensa reunião nas dependências do Pará Rural. Para quem não sabe o Pará Rural é o braço do governo do Pará encarregado de, entre outras coisas, elaborar o MicroZEE do Estado. O escopo da reunião era medir as opções técnicas disponíveis ao Estado do Pará para o monitoramento via satélite da pecuária paraense.
O procurador ouviu dos participantes, entre eles o Museu Goeldi, o IDESP, o IDEFLOR, a EMBRAPA e o próprio Pará Rural, que um dos produtos do MicroZee será a indicação para a redução da Reserva Legal nas áreas de consolidação da produção na zona leste do Pará. Contaram-me que o procurador desbundou. Deu pití e disse que entraria com representação contrária no dia seguinte.
Diz-que quando o pití passou o procurador encontrou uma seqüência de explanações acadêmicas, cada uma delas justificando por a+b que a redução da RL é inevitável. Contaram-me que ele entendeu.
Eu, duvido.
Boa semana.
P.S.:
As ONGs divulgarão amanhã, 3 de agosto, um documento com a "contribuição" oficial do movimento ambientalista ao debate sobre a reforma do Código Florestal. Estou com o documento na minha cabeceira. Publicarei uma análise ainda esta semana.
A segunda saiu de uma conversa despretensiosa. Me contaram que o Procurador Chefe da Procuradoria da República no Estado do Pará, José Augusto Torres Potiguar, ganhador do 1° prêmio Sir Henry Wickham de ½ Ambiente, depois de ter phornicado a economia pecuária paraense, provocou uma extensa reunião nas dependências do Pará Rural. Para quem não sabe o Pará Rural é o braço do governo do Pará encarregado de, entre outras coisas, elaborar o MicroZEE do Estado. O escopo da reunião era medir as opções técnicas disponíveis ao Estado do Pará para o monitoramento via satélite da pecuária paraense.
O procurador ouviu dos participantes, entre eles o Museu Goeldi, o IDESP, o IDEFLOR, a EMBRAPA e o próprio Pará Rural, que um dos produtos do MicroZee será a indicação para a redução da Reserva Legal nas áreas de consolidação da produção na zona leste do Pará. Contaram-me que o procurador desbundou. Deu pití e disse que entraria com representação contrária no dia seguinte.
Diz-que quando o pití passou o procurador encontrou uma seqüência de explanações acadêmicas, cada uma delas justificando por a+b que a redução da RL é inevitável. Contaram-me que ele entendeu.
Eu, duvido.
Boa semana.
P.S.:
As ONGs divulgarão amanhã, 3 de agosto, um documento com a "contribuição" oficial do movimento ambientalista ao debate sobre a reforma do Código Florestal. Estou com o documento na minha cabeceira. Publicarei uma análise ainda esta semana.
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