(ou como se justifica um paradigma morto)
As tentativas de alterações do Código Florestal criaram um clima de guerra entre ONGs ambientalistas e a agricultura nacional. Com a justificativa de que a legislação ambiental brasileira não tem como ser obedecida pelos produtores rurais, a Frente Parlamentar da Agropecuária da Câmara Federal vem sugerindo mudanças na lei.
Segundo o diretor da ONG SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, o maior vilão dessa história tem sido o Ministro da Agricultura, Reinold Stephanes. "Esse senhor utiliza de um discurso terrorista para incitar a população contra o Código Florestal", disse Mantovani, falando aos empresários da indústria paulista, nesta quarta-feira (26/08), em São Paulo.
Para o ambientalista, o que os deputados que defendem os interesses do agronegócio querem é violentar as leis ambientais que são exemplo para o mundo apesar de não funcionarem. "Vivemos uma agricultura de commodities, e são esses poucos grandes produtores que tem interesse em violentar nossa legislação", afirmou. Estamos resistindo ao máximo esse tipo de chantagem, vinda principalmente do Ministério da Agricultura. A sociedade está cansada da forma como se faz política no Brasil, por meio de lobistas e interesses econômicos", confessou Mantovani.
Não há dúvida de que existe a necessidade de uma reformulação do Código Florestal brasileiro. Foi o que disse o presidente da comissão de meio ambiente da OAB/SP, Carlos Sanseverino. De acordo com Sanseverino é preciso regionalizar a legislação, senão continuará sendo muito bonito no papel, mas dificilmente aplicado. "O que vemos são leis que não são respeitadas", afirmou o advogado.
O presidente do Conselho de Meio Ambiente da Fiesp, Walter Lazzarini, se contradisse ao tentar negar a necessidade de revisão da lei florestal. "O código é antigo, mas é o que salvou muito de nossos biomas, apesar de poucos realmente o respeitarem".
O difícil é entender como uma lei que ninguém respeita "salva muito bioma".
As tentativas de alterações do Código Florestal criaram um clima de guerra entre ONGs ambientalistas e a agricultura nacional. Com a justificativa de que a legislação ambiental brasileira não tem como ser obedecida pelos produtores rurais, a Frente Parlamentar da Agropecuária da Câmara Federal vem sugerindo mudanças na lei.
Segundo o diretor da ONG SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, o maior vilão dessa história tem sido o Ministro da Agricultura, Reinold Stephanes. "Esse senhor utiliza de um discurso terrorista para incitar a população contra o Código Florestal", disse Mantovani, falando aos empresários da indústria paulista, nesta quarta-feira (26/08), em São Paulo.Para o ambientalista, o que os deputados que defendem os interesses do agronegócio querem é violentar as leis ambientais que são exemplo para o mundo apesar de não funcionarem. "Vivemos uma agricultura de commodities, e são esses poucos grandes produtores que tem interesse em violentar nossa legislação", afirmou. Estamos resistindo ao máximo esse tipo de chantagem, vinda principalmente do Ministério da Agricultura. A sociedade está cansada da forma como se faz política no Brasil, por meio de lobistas e interesses econômicos", confessou Mantovani.
Não há dúvida de que existe a necessidade de uma reformulação do Código Florestal brasileiro. Foi o que disse o presidente da comissão de meio ambiente da OAB/SP, Carlos Sanseverino. De acordo com Sanseverino é preciso regionalizar a legislação, senão continuará sendo muito bonito no papel, mas dificilmente aplicado. "O que vemos são leis que não são respeitadas", afirmou o advogado.
O presidente do Conselho de Meio Ambiente da Fiesp, Walter Lazzarini, se contradisse ao tentar negar a necessidade de revisão da lei florestal. "O código é antigo, mas é o que salvou muito de nossos biomas, apesar de poucos realmente o respeitarem".
O difícil é entender como uma lei que ninguém respeita "salva muito bioma".
Comentários
Mantovani, com certeza tem um amigo que tem uma casa na orla de uma represa hidrelétrica, e que deverá ter uma extensão de 100 metros de mata ciliar, é romantico ver que a casa do amigo vai ficar no meio de uma floresta,pois ele não precisa daquele pedaço de terra pra viver, mas sim por lazer!!! E isso é hipocrisia! O Presidente do Conselho de Meio Ambiente da Fiesp, Walter Lazzarini, também deve ter um amigo que se enquadre no perfil acima citado, porém é industrial. Será que ele tem certeza que todas as industrias respeitam a lei ambiental e não poluem rios e lagos? Talvez sim, e por isso teve uma resposta contraditória! No meio disso tudo ficou Carlos Sanseverino, que certamente tem um avô ou bisavô, que andava com os pés avermelhados pela terra fértil do nosso interior, e propôs a regionalização da legislação!!! O que é mais sensato!!! Conheço muitos agricultores da minha região, mais de 90%, vizinhos do lago da Represa de Chavantes ou Xavantes, Região sul do Estado de São Paulo e Norte Pioneiro do Paraná, que tem entre 10 e 100 hectares de terra que ficarão impossibilitados de produzir alimentos, sendo essa a base da sua sobrevivência. E são muitos pequenos proprietários que vivem na orla desta e de outras represas que estarão prejudicados, e ficarão a até mesmo sem terra!!! Isso sem contar que as matas ciliares dos rios - dependendo da largura deste e do declive do terreno - também atingem e prejudicam muitas propriedades pelo Brasil afora!!! A legislação que temos só não foi obedecida até agora porque é muito prejudicial! Não transformemos os agricultores em foras-da-lei, mas sim em heróis, que sempre trouxeram divisas pro país, assim como os proletários aos senhores feudais das épocas passadas!!! É o que acontece hoje, só que em proporção maior, os Senhores feudais são os países de "primeiro mundo" e os proletários... somos nós!!!
Lembrem-se se voces tomaram seu breakfest hoje, agradeça a um agricultor!!!
elsonclps@hotmail.com
Mantovani, com certeza tem um amigo que tem uma casa na orla de uma represa hidrelétrica, e que deverá ter uma extensão de 100 metros de mata ciliar, é romantico ver que a casa do amigo vai ficar no meio de uma floresta,pois ele não precisa daquele pedaço de terra pra viver, mas sim por lazer!!! E isso é hipocrisia! O Presidente do Conselho de Meio Ambiente da Fiesp, Walter Lazzarini, também deve ter um amigo que se enquadre no perfil acima citado, porém é industrial. Será que ele tem certeza que todas as industrias respeitam a lei ambiental e não poluem rios e lagos? Talvez sim, e por isso teve uma resposta contraditória! No meio disso tudo ficou Carlos Sanseverino, que certamente tem um avô ou bisavô, que andava com os pés avermelhados pela terra fértil do nosso interior, e propôs a regionalização da legislação!!! O que é mais sensato!!! Conheço muitos agricultores da minha região, mais de 90%, vizinhos do lago da Represa de Chavantes ou Xavantes, Região sul do Estado de São Paulo e Norte Pioneiro do Paraná, que tem entre 10 e 100 hectares de terra que ficarão impossibilitados de produzir alimentos, sendo essa a base da sua sobrevivência. E são muitos pequenos proprietários que vivem na orla desta e de outras represas que estarão prejudicados, e ficarão a até mesmo sem terra!!! Isso sem contar que as matas ciliares dos rios - dependendo da largura deste e do declive do terreno - também atingem e prejudicam muitas propriedades pelo Brasil afora!!! A legislação que temos só não foi obedecida até agora porque é muito prejudicial! Não transformemos os agricultores em foras-da-lei, mas sim em heróis, que sempre trouxeram divisas pro país, assim como os proletários aos senhores feudais das épocas passadas!!! É o que acontece hoje, só que em proporção maior, os Senhores feudais são os países de "primeiro mundo" e os proletários... somos nós!!!
Lembrem-se se voces tomaram seu breakfest hoje, agradeça a um agricultor!!!
elsonclps@hotmail.com
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