Novo método do Ibama para combater a agricultura

No início de agosto o agricultor João Batista Ferreira Araújo, de 34 anos, foi morto após um ataque de javali em Ibiá, cidade a 324 km de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O homem foi atacado pelo animal e levou uma mordida na perna. O agricultor foi socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

O javali não é uma espécie nativa da fauna brasileira e por essa razão podia ter sua população controlado por meio do abate legal. Podia.

Ontem, 18 de agosto, saiu publicada no Diário Oficial da União, uma instrução normativa do Ibama proibindo o controle populacional do Javali apesar dele ser oficialmente considerado uma espécie nociva às espécies nativas, aos seres humanos, ao meio ambiente e, principalmente, à lavoura agrícola.

Agente ambiental
O próprio Ibama havia regulamentado o controle populacional do Javali que agora foi revogado dez dias após o enterro de João Batista Ferreira Araújo.

Acho que o pessoal do Ibama tá querendo acabar com a agricultura agora usando métodos indiretos.

Comentários

Luiz Prado disse…
Resta à agricultura controlar javalis com veneno mesmo. Javalis e o próprio IBAMA. Nos países sérios - entre os quais o Brasil não se inclui - javalis e outros animais silvestres sempre podem ser abatidos, em cotas para assegurar a estabilidade da população. Aqui, esse bando de ignorantes não sabem como é boa uma carne de javali ou de cervo, que se podem encontrar em restaurantes especializados na Alemanha ou nos EUA. Pelo jeito, os agricultores terão que terminar comendo fiscais do IBAMA. Começando pelo rabo.
Luiz Henrique disse…
Entre os principais prejuízos causados pelo javali estão danos a culturas agrícolas, ataque a animais de criação, ao homem e transmissão de doenças como leptospirose, febre aftosa. A invasão foi pela fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, passam a alterar o funcionamento dos ecossistemas nativos, sera que o IBAMA ao proibir sua caça esta protegendo nossa fauna e flora? Acho que é proibir pelo gosto de proibir e arrecadar.