Setor rural dorme no ponto

Quem acompanha este blog sabe que a tempos venho defendendo que o setor produtivo se organize e unifique a luta por mudanças no Código Florestal. Enquanto ninguém faz nada nesse sentido nos últimos dias de agosto, cerca de 600 lideranças sociais e indígenas dos estados de Rondônia, Mato Grosso e Pará promoverão um encontro no município paraense de Itaituba, para articular estratégias conjuntas de combate aos projetos de infraestrutura na Amazônia.

O evento ocorrerá no Parque de Exposição de Itaituba, e contará com a presença de pesquisadores do Painel de Especialistas que avaliou os impactos da usina de Belo Monte, do Ministério Público Federal e de várias organizações socioambientais.

O encontro é organizado pelo Movimento Xingu Vivo para Sempre; Movimento Tapajós Vivo; Movimento em Defesa do Rio Teles Pires; Movimento em defesa Rio Madeira Vivo; Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB); Movimento dos Pequenos Agricultores; Movimento Indígena (RO, PA, MT), Coiab; Comitê Metropolitano do Comitê Xingu Vivo para Sempre Fórum da Amazônia Oriental (Faor), Fase, Fundo Dema, Fórum dos Movimentos Sociais, Frente em Defesa da Amazônia, Cimi, CPT, Faoc e International Rivers.

Eis aí porque os produtores rurais são visto como vilões e o zambientalistas, não. Eles são articulados e organizados. Ninguém faz nada parecido com isso no setor produtivo.

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É isto mesmo...

Minha avó já dizia: quem é burro pede a Deus que o mate e ao Diabo que o carregue