Abuso de poder: Ministério Público exige mais Reserva Legal do que a lei

O Ministério Público impôs Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) a assentados da reforma agrária. O TAC assinado no último sábado estabeleceu as regras para utilização da terra e estabelecimento da reserva legal no assentamento Mario Lago, no interior de São Paulo. O MP tenta "normatizar a forma de produção do ponto de vista agroambiental na Fazenda da Barra. Agora a produção terá todas as condições parar se desenvolver", comenta o Promotor Regional do Meio Ambiente, Marcelo Pedroso Goulart.

O Ministério Público exigiu no TAC a destinação de 35% dos 1,7 mil hectares da Fazenda da Barra para reserva legal apesar do Código Florestal vigente exigir apenas 20%. Os assentados e o Incra ficam obrigados a promover o reflorestamento das APPs com espécies nativas regionais, até março de 2014.

Clique aqui e veja a foto de uma assentada da reforma agrária se comprometendo perante o Ministério Público a preservar, além do que a lei exige e sob seu ônus, florestas cujos benefícios não serão dela.

Comentários

Luiz Prado disse…
A arrogância intoleráavel e intolerante de jovens emepéios e emepéias que atuam na área de meio ambiente sem nunca sairem de suas salas refrigeradas é um dos maiores desafios com que se defrontam os pequenos produtores rurais brasileiros, já que quando se trata da imposição dessas tolices aos governos dos estados, por exemplo, a cada dia mais procuradorias enfrentam o MP no Judiciário... ainda bem.
Ana disse…
É por isso que só confio em engenheiro agrônomo,esses sabem o que falam.
Ana disse…
Nunca fui chamada pelo ministério público para o termo de ajustamento de conduta. Só vi uma única vez o promotor soberbo que me sentenciou às demolições e reflorestamento de uma área em que nunca fora cortada uma única árvore.A partir dele, as outras instâncias seguiram no mesmo teor.Acho que assistiram ao filme" Nunca te vi, sempre te odiei"