ONGs contratam Datafolha para manipular a opinião pública

Joseph Goebbels: Usava
 propaganda para manipular
 a opinião pública
Caros, vejam no link abaixo a análise feita pelo Reinaldo Azevedo da pesquisa do Datafolha sobre o Código Florestal. Um grupo de ONGs pagou o Datafolha para produzir conclusões por encomenda.

Vejam, leitores, como tentam enganá-los - Um caso descarado de manipulação da opinião pública que deveria virar tese acadêmica. Ou: como uma minoria pretende impor sua vontade à maioria

Sinceramente eu gostei dessa pesquisa. Ficou muito escrachada a forma como a enquete buscou dirigir o resultado. As ONGs ganharam algumas manchetes e lograram iludir alguns néscios, mas seguramente perderam a confiança das pessoas que pensam.

Comentários

Bruno Takii disse…
Acredito que eu tenha algo bem interessante para ser publicado em seu blog...é a tradução do sumário de relatório patrocinado pela ONG Avoided Deforestation Partners e National Farmers Union, ambos dos EUA. Veja:

Tradução livre: Bruno M. Takii

Título: Fazendas aqui, florestas lá: o desmatamento das florestas tropicais e a competitividade dos EUA na agricultura e atividades madeireiras (original: Farms here, forests there: tropical deforestation and US Competitiveness)

Endereço eletrônico do texto original (íntegra – 56 pp.) -http://www.ucsusa.org/assets/documents/global_warming/Farms-Here-Forests-There.pdf

Principais fomentadores: National Farmers Union; Avoided Deforestation Partners

Sumário

A destruição das florestas tropicais no mundo para a exploração de madeira, agricultura e pecuária, tem levado a uma dramática expansão na produção de commodities que competem diretamente com os bens produzidos nos EUA.

Cerca de 13 milhões de hectares (ou 32 milhões de acres) de floresta são destruídos todos os anos – com predomínio nos trópicos. Este desmatamento tem viabilizado a expansão em larga escala de atividades madeireiras, pecuária e a agricultura de baixo custo, fato este que também tem causado danos ao meio ambiente e às comunidades que vivem nas florestas.

Grande parte dessa expansão vem acompanhada de práticas não-conformes aos padrões comerciais norte-americanos de sustentabilidade, laborais e direitos humanos basilares, circunstância esta que confere aos agricultores estrangeiros substancial vantagem competitiva sobre os produtores dos EUA.

Por isso, os setores produtivos da agricultura e dos produtos florestais podem se beneficiar financeiramente da conservação das florestais tropicais e, também, por meio da política climática.

Por fim ao desmatamento por meio de políticas de subsídio nos Estados Unidos e ações internacionais pelo clima impulsionariam a receita obtida com a agricultura nos EUA em algo estimado em US$190 a US$270 bilhões entre 2012 e 2030.

Este crescimento inclui de US$141 a US$221 bilhões em benefícios direitos advindos do aquecimento na produção de soja, carne, madeira, óleo de palma e substitutos, e algo em torno de US$49 bilhões economizados dos custos com adequação aos regulamentos sobre o clima, devido aos baixos custos de energia e fertilizantes resultantes da inclusão de medidas de compensação nas florestas tropicais, igualmente de custo reduzido.

A legislação sobre o clima, que atualmente se encontra em fase de discussão no Congresso norte-americano, inclui provisões para destrancar tais benefícios à agricultura nos EUA, o que se daria através da combinação da compensação nas florestas tropicais e do pagamento de royalties pela sua conservação.

Quando combinadas com ações similares desenvolvidas e já antecipadas por outras nações desenvolvidas, tais políticas poderão ambicionar redução de metade até 2020 e a eliminação do desmatamento nas florestas tropicais até 2030.

Este relatório tem por objetivo analisar o impacto que o alcance de tais metas trariam à produção norte-americana de soja, substitutos de óleo de palma, carne e madeira.

A eliminação do desmatamento até 2030 irá limitar as receitas advindas da expansão agrícola e madeireira em países tropicais, alçando os produtores dos EUA a um patamar mais nivelado no mercado global de commodities. Examinaremos os efeitos potenciais atuais resultantes da redução do desmatamento, assim como os efeitos acumulados entre 2012 e 2030.
(...)
Bruno Takii disse…
No Brasil, a Avoided Deforestation Partners publicou o seguinte artigo: "Mais Florestas, Fazendas Melhores Lucro brasileiro advindo de proteção florestal que gradualmente diminui o desmatamento pode impulsionar receita do país em R$260-$545 bilhões". Endereço: http://adpartners.org/pdf/Mais_florestas_fazen_das_melhores.pdf
Os falsos, disfarçados, assim como “lobos em pele de cordeiro”, sob o nobre rótulo de “ambientalistas” estão muito mobilizados, distorcendo e manipulando informações, ocultando seus interesses reais sob o nobre ideal da Preservação.

Agora enganaram mais um grande setor da sociedade e conseguiram o importante apoio da Igreja Católica. Outros virão, pois o ideal da Preservação é nobre e todo mundo quer Preservar.

Logo será difícil reverter, talvez impossível, pois é mais fácil mostrar a verdade para alguém que está indeciso do que para alguém que já tomou partido.

Os intitulados “ruralistas” precisam, urgentemente, fazer uma campanha em nível nacional para esclarecer a verdade e colocar as questões cruciais:
Por que a preservação é necessária?
Quem dá causa ao desmatamento?
Quem polui os rios, solos e ar?
Quem causa o desequilíbrio climático?
E a questão fundamental: quem deve pagar a conta da Preservação?

Daqui a pouco os “ambientalistas” terão a maioria da sociedade a favor deles e os “ruralistas” serão as vítimas de mais uma injusta crucificação, para redimir os pecados da humanidade contra o planeta.

Vinícius Nardi
Preservação e Desenvolvimento, Justos, Sustentáveis e Eficientes.