Sem Res Pública. Foto: José Cruz/ABr |
Blairo Maggi é um político sem responsabilidade pública. O único interesse que ele defende é o dele mesmo. Para grandes proprietários e donos de integradoras como ele pouco importam os efeitos no Código Florestal. Se a pequena e a média agricultura forem inviabilizadas pela lei será bom para os negócios de Maggi. Ele continuará comprando e vendendo soja como sempre, só que a preços maiores e ainda terá como expandir seus negócios sobre as fazendas inviabilizadas pela lei.
Para grandes produtores como Maggi, que produzem em grande escala, os custos fixos impostos pela Reserva Legal não inviabilizam o negócios. Que produz em grande escala tem maior capacidade de assumir custos não variáveis. É por isso que grandes produtores como Maggi, Klabin e a indústria de celulose não se importam com a lei.
Além dessas razões mais, digamos assim, pueris, Blairo Maggi vem ainda buscando se aproximar dos ambientalistas. Aqui também em nome apenas o próprio interesse. Durante as discussões no Cãmara, Maggi chegou a criticar o nacionalismo de Aldo Rebelo. Segundo ele esse nacionalismo tornava um acordo com ambientalsitas mais difícil. Repare que para Maggi um acordo com os ambientalistas é mais importante do o nacionalismo, a defesa do interesse Nacional.
Roupa suja se lava em casa
Se Blairo Maggi tivesse interessado em defender os interesses dos produtores rurais e tivesse divergências com o texto do relatório aprovado na Câmara essas divergências deveriam ser alinhadas com as demais lideranças do setor. Ao expor publicamente suas divergências com o texto Maggi procura se pintar de verde para os fundamentalistas ambientais não se importando de fragilizar a luta por um Código Florestal menos injusto com os produtores rurais.
Acordem produtores do Mato Grosso, acordem produtores do Brasil, o único interesse que Blairo Maggi defende no Senado é o interesse de Blairo Maggi.
Comentários
O fim dos pequenos e medios produtores sempre significou, no Brasil, desde o milagre econômico, crecimentos de latifundios, exôdo rural, favelização, prostituição, tráficos diversos, roubos e latrocínios e outras mazelas urbanas. O Maggi não se importa com essas consequencias, mas e a Dilma?
Wagner Salles
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