Marina Silva deixa PV e lança jihad contra produção agrícola

Marina de Neve e dois anões
Madre Marina de Xapurí formalizou na tarde desta quinta-feira sua decisão de deixar o PV. Após meses tentando grilar o partido, Santa Marina Mãe-de-Gaia fez um discurso a uma plateia para cerca de 400 fiéis, boa parte ambientalistas. Marina pretende iniciar um "Movimento" de mobilização nacional. "Nosso foco principal é sensibilizar brasileiros e brasileiras para serem uma força transformadora", disse Madre Marina de Xapurí aos seus fiéis.

Marina conclamou os fiéis a uma guerra santa contra o Código Florestal "(O movimento) também é para) ajudar a presidenta Dilma a ter força para não permitir que haja um retrocesso na legislação ambiental", afirmou Santa Marina Mãe-de-Gaia, em referência ao polêmico texto do Código Florestal, que citou diversas vezes ao longo de seu discurso.

A decisão de deixar o partido foi resultado da disputa interna com o grupo liderado pelo atual dono do PV, José Luiz Penna, e de Sarneyzinho. Marina Selva deixa o partido sem levar consigo nenhum congressista. Isso porque a regra da fidelidade partidária colocaria em risco o mandato de deputados, senadores e vereadores que decidissem acompanhar Madre Marina.

Neo-fisiologismo do bem

Embora Marina fale em numa nova forma de fazer política, nomes como os deputados Alfredo Sirkis e Fernando Gabeira optaram por permanecer, apesar da discordância com o partido, pela conveniência de manterem seus mandatos ou poderem disputar eleições em 2012. Não é isso também fisiologismo?

Entre os que decidiram acompanhar Marina, estão vários candidatos derrotados na eleição do ano passado, que hoje não ocupam nenhum cargo eletivo. É o caso de Fabio Feldman, que concorreu ao governo de São Paulo, de Ricardo Young, candidato ao Senado pelo mesmo Estado, e de Ale Youssef, que tentou uma vaga de deputado. Entraram na lista ainda o coordenador da campanha de Marina e ex-dirigente de ONG, João Paulo Capobianco, e o presidente do PV em São Paulo, Maurício Brusadin. Também por conveniência pessoal, o secretário da prefeitura paulistana, Eduardo Jorge permanecerá no partido, mas manterá diálogo com o grupo liderado por Marina.

O tal movimento lançado por Marina de Neve e os Sete Anões Dissidentes do PV ainda não tem nome nem estrutura, mas já elegeu sua principal bandeira de luta: a exigência de que a presidente Dilma Rousseff vete as mudanças no Código Florestal.

Comentários

Rodolfo Cerveira disse…
Esse grupo não tem nenhum compromisso com o Brasil, basta observar os seus componentes. O filho do Sarney está no meio!
Luiz Prado disse…
Marina foi uma espécie de Tiririca dos evangélicos - antes de tudo - e do PV - um anêmico partido suber-bonder, do tipo que adere a qualquer superfície. Se ela conseguir se eleger deputada pelo Acre já vai ficar feliz.