Acordo selado: Código Florestal será votado em abril

Terminou agora há pouco na residencia do Presidente da República em exercício, Deputado Marco Maia, uma reunião entre todos os líderes de partidos da Câmara. Maia afiançou um acordo com os líderes para votar o Código Florestal em abril. Em troca os partidos encerrarão a obstrução às votações de interesse do governo, incluindo a lei geral da Copa que deve ser votada amanhã. Não há acordo sobre o mérito do texto a ser votado, nem sobre o dia exato da votação.

Perguntei via twitter ao deputado Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara que tem sido um bastião em defesa da agricultura nacional, sobre quem garantiria a votação do Código Florestal uma vez que não se firmou nenhuma data para a votação do texto. Veja a resposta.
Ao que tudo indica o Legislativo resolveu exercer seu papel natural numa economia sã. Agora, ou a Ministra Izabella e os ambientalistas do governo entram num acordo com o setor rural brasileiro sobre as APPs, ou dizem porque não entram.

Comentários

Regina disse…
A águia engoliu o peixe. As ongs venceram. Esse acordo enterra o código e o Brasil.Acreditar em promessa de data para votar é inacreditável.Somos mesmo zero a esquerda.
paulo berto disse…
Aposto um queijo que não rola.
João Lima disse…
São coisas como essas que igualam a sexta economia mundial à última. Como dizem alguns: é o hábito do cachimbo que deixa a boca torta.

É muito gostar de ser conlônia.
Braso disse…
Como cidadão de 66 anos, me recuso a acreditar que os políticos que fizeram o acordo não vão cumpro-lo,parto do principio que ainda temos alguns políticos sérios, se não acontecer é a oportunidade de nos produtores criarmos vergonha na cara e nos unirmos com forca e garra e boicotar no minimo 20 % da nossa produção, ai sim teremos forcas para enfrentar essa corja.
Harry Kasdorf Jr disse…
Acho que a CNA deveria organizar junto com as cooperativas de todo o país manifestações para sensibilizar a população e o governo da importancia da aprovação do codigo. Se ele nao passar, adeus agricultura e adeus Brasil.