A agência Reuters informou hoje que o governo reabriu o diálogo sobre o Código Florestal nesta segunda-feira e há disposição de negociar partes do texto com o relator da matéria, deputado Paulo Piau. A posição do governo era a de não abrir mão do texto aprovado no Senado que, segundo cálculos do próprio Ministério do Meio Ambiente, levará à destruição de 33 milhões de hectares de áreas agrícolas em APPs.
Por determinação da Presidente Dilma, que assumiu pessoalmente as negociações, o governo chamou Paulo Piau para uma conversa nesta segunda. Dilma quer saber do relator quais pontos texto do Senado precisam ser negociados para que haja um mínimo de segurança na votação.
Depois do puxão de orelha da presidente as ministras brucutus, Ideli Salvatti e Izabella Teixeira, mudaram o tom. Ambas iniciaram as negociações com os deputados assumindo a posição intransigente de aceitar apenas o texto do Senado, algo que os deputados já haviam dito que iriam modificar. Diante do impasse e da demostração de força da Câmara, que majoritariamente quer reformar o Código Florestal, as brucutus e o governo recuaram.
Agora há noite Ideli disse ao G1 que o governo vai discutir um "calendário" de votação do projeto que modifica o Código Florestal. "Nós tínhamos a convicção de que tudo que tinha sido feito no Senado poderia ser aprovado pela Câmara. Infelizmente parece que isso não corresponde à realidade", disse Ideli. Caiu na real, a brucutu.
Já a outra ministra canto-de-parede, Izabella Teixeira, foi destacada pelo Planalto para reabrir as negociações com relator Paulo Piau. Piau voltou a dizer à Izabella que os deputados não querem endossar destruição de agricultura e querem modificar a parte do texto que trata da recuperação nas APPs. "O governo ainda não revelou os pontos que podem entrar em negociação, mas quis saber o que realmente estava pegando", disse o Paulo Piau à Reuters.
Izabella saiu da reunião com Piau dizendo que pode recomendar a prorrogação do decreto insólito que torna crime a produção agrícola brasileira que vence no dia 11 de abril. "Se tiver necessidade de prorrogar o decreto para ter uma decisão que seja em torno da sustentabilidade das atividades florestais e da conservação da biodiversidade não tem nenhuma dificuldade de eu propor a prorrogação do decreto", disse a ministra Izabella.
Eis aí. Agora é negociar com o governo de pé, feito homem e com cuidado. Izabella é uma águia e piau é um peixe. A emenda pode ficar pior para os produtores rurais do que o soneto das ONGs.
A foto que ilustra o post é de José Cruz, da Agência Brasil.
Por determinação da Presidente Dilma, que assumiu pessoalmente as negociações, o governo chamou Paulo Piau para uma conversa nesta segunda. Dilma quer saber do relator quais pontos texto do Senado precisam ser negociados para que haja um mínimo de segurança na votação.
Depois do puxão de orelha da presidente as ministras brucutus, Ideli Salvatti e Izabella Teixeira, mudaram o tom. Ambas iniciaram as negociações com os deputados assumindo a posição intransigente de aceitar apenas o texto do Senado, algo que os deputados já haviam dito que iriam modificar. Diante do impasse e da demostração de força da Câmara, que majoritariamente quer reformar o Código Florestal, as brucutus e o governo recuaram.
Agora há noite Ideli disse ao G1 que o governo vai discutir um "calendário" de votação do projeto que modifica o Código Florestal. "Nós tínhamos a convicção de que tudo que tinha sido feito no Senado poderia ser aprovado pela Câmara. Infelizmente parece que isso não corresponde à realidade", disse Ideli. Caiu na real, a brucutu.
Já a outra ministra canto-de-parede, Izabella Teixeira, foi destacada pelo Planalto para reabrir as negociações com relator Paulo Piau. Piau voltou a dizer à Izabella que os deputados não querem endossar destruição de agricultura e querem modificar a parte do texto que trata da recuperação nas APPs. "O governo ainda não revelou os pontos que podem entrar em negociação, mas quis saber o que realmente estava pegando", disse o Paulo Piau à Reuters.
Izabella saiu da reunião com Piau dizendo que pode recomendar a prorrogação do decreto insólito que torna crime a produção agrícola brasileira que vence no dia 11 de abril. "Se tiver necessidade de prorrogar o decreto para ter uma decisão que seja em torno da sustentabilidade das atividades florestais e da conservação da biodiversidade não tem nenhuma dificuldade de eu propor a prorrogação do decreto", disse a ministra Izabella.
Eis aí. Agora é negociar com o governo de pé, feito homem e com cuidado. Izabella é uma águia e piau é um peixe. A emenda pode ficar pior para os produtores rurais do que o soneto das ONGs.
A foto que ilustra o post é de José Cruz, da Agência Brasil.
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