A escolha do comando da comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para revisar o código florestal brasileiro foi adiada pela terceira vez nesta terça-feira. Deputados, entre ambientalistas e oposição, conseguiram adiar a votação com argumentos regimentais. O objetivo é ganhar tempo para convencer a Casa a desistir do debate.
Um dos defensores do adiamento do debate sobre o código florestal, o deputado Sarney Filho (PV-MA) afirmou que as alterações propostas poderão afetar a forma como o Brasil é visto lá fora. “Vamos tentar mostrar de todas as maneiras a inoportunidade desta comissão, neste momento”, disse.
O líder do PSol, deputado Ivan Valente (SP), condena a tentativa de modernização da lei. Ele acusou os ruralistas de usarem argumentos como o desempenho do setor nas exportações e na criação de riquezas para defender as mudanças. “Isso é um erro gravíssimo. Essa comissão precisa ser dissolvida”, disparou. “A questão não é abandonar [a comissão], mas impedir que este relatório final prospere”, completou Valente.
O deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) defende as alterações não apenas em favor da agropecuária, mas de obras de infraestrutura. “Queremos dar mais liberdade para os Estados decidirem porque uma regra usada no Amapá, por exemplo, não pode ser aplicada ao Rio Grande do Sul”, pontuou.
Heinze acredita que um acordo para que o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) assuma a relatoria do novo código florestal permitirá a continuidade do trabalho na comissão. “Aldo é brasileiro, não é fazendeiro. Ele tem toda legitimidade de assumir uma posição dessa”, disse. A próxima reunião foi marcada para esta quarta-feira, ao meio-dia.
Sobre o argumento de que as mudanças poderiam afetar a imagem do Brasil, Heinze defendeu que o debate aconteça independente das discussões internacionais. “É uma lei extremamente importante, que vem de 1965, que iremos discutir. Temos que discutir o Brasil”, reforçou.
Com informações são de Sarah Barros no site Último Segundo
Um dos defensores do adiamento do debate sobre o código florestal, o deputado Sarney Filho (PV-MA) afirmou que as alterações propostas poderão afetar a forma como o Brasil é visto lá fora. “Vamos tentar mostrar de todas as maneiras a inoportunidade desta comissão, neste momento”, disse.
O líder do PSol, deputado Ivan Valente (SP), condena a tentativa de modernização da lei. Ele acusou os ruralistas de usarem argumentos como o desempenho do setor nas exportações e na criação de riquezas para defender as mudanças. “Isso é um erro gravíssimo. Essa comissão precisa ser dissolvida”, disparou. “A questão não é abandonar [a comissão], mas impedir que este relatório final prospere”, completou Valente.
O deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) defende as alterações não apenas em favor da agropecuária, mas de obras de infraestrutura. “Queremos dar mais liberdade para os Estados decidirem porque uma regra usada no Amapá, por exemplo, não pode ser aplicada ao Rio Grande do Sul”, pontuou.
Heinze acredita que um acordo para que o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) assuma a relatoria do novo código florestal permitirá a continuidade do trabalho na comissão. “Aldo é brasileiro, não é fazendeiro. Ele tem toda legitimidade de assumir uma posição dessa”, disse. A próxima reunião foi marcada para esta quarta-feira, ao meio-dia.
Sobre o argumento de que as mudanças poderiam afetar a imagem do Brasil, Heinze defendeu que o debate aconteça independente das discussões internacionais. “É uma lei extremamente importante, que vem de 1965, que iremos discutir. Temos que discutir o Brasil”, reforçou.
Com informações são de Sarah Barros no site Último Segundo
Comentários
Postar um comentário
Reflexões sobre meio ambiente, pecuária e o mundo rural brasileiro. Deixe seu comentário.