Just do it. |
O acordo tornou-se possível graças ao Tropical Forest Conservation Act (TFCA), a Lei norte-americana para a Conservação de Florestas Tropicais, de 1998. Após a assinatura do acordo em Brasília houve uma entrevista coletiva da ministra do ½ Ambiente, Izabella Teixeira, do chefe do Departamento de ½ Ambiente do Itamaraty, Luis Alberto Figueiredo, e da ministra-conselheira da Embaixada dos EUA no Brasil, Lisa Kubiske.
Izabella Teixeira ressaltou que o Brasil gostaria de usar os recursos na preservação do Cerrado e da Caatinga, mas a lei americana não permite. Para isso o Brasil terá que pedir uma autorização especial ou usar o dinheiro gringo na preservação da Amazônia.
Comentários
O Brasil tem um dos menores consumos per-capita do mundo, já reduziu o desmatamento em 72,7% entre 2003 e 2009, tem a matriz energética mais limpa do mundo, etc, etc.
Diante disto foi um absurdo oferecer sem nenhuma contra-partida, o compromisso voluntário de reduzir entre 36% e 39% as suas emissões de gás carbônico até 2020 na última Conferência do Clima, em Copenhague.
Vai reduzir estas emissões à custa de uma parcela dos cidadãos brasileiros, os denominados ruralistas. Esta parcela vai receber algo por isto?
Poderia, aliás deveria exigir as contra-partidas, ao oferecer este e outros compromissos, desde que o Brasil recebesse pagamento justo pelos Serviços Ambientais prestados ao Planeta Terra pelas áreas preservadas, pelo desmatamento evitado, pela produção de energia limpa, pela redução de emissões de gás carbônico, etc, com o compromisso do Governo de repassar valor justo aos Brasileiros ruralistas que realmente estão cumprindo estes compromissos.
Esta atitude do Governo talvez tenha uma explicação simples, pois na realidade parece ser mais uma jogada irresponsável de marketing, que beneficia uns ou outras políticos(as) que tem pretensões de sucesso no cenário mundial, em detrimento do Brasil, especialmente de uma parcela dos Brasileiros, os chamados Ruralistas.
Verde em liquidação
Vinicius Sassine
Governo brasileiro troca o perdão de uma dívida de US$ 21 milhões por uma cadeira para os EUA na mesa de decisões a respeito dos biomas brasileiros. Americanos já usaram a mesma estratégia em países como Bangladesh, Guatemala e Botsuana
http://si.knowtec.com/scripts-si/MostraNoticia?&idnoticia=21522&idcontato=8891727&origem=secao&nomeCliente=CNA&data=2010-08-13
Postar um comentário
Reflexões sobre meio ambiente, pecuária e o mundo rural brasileiro. Deixe seu comentário.