O líder do governo no Senado, Romero Jucá, solicitou na ultima quarta-feira à presidente Dilma Rousseff um prazo de 180 dias para que o Senado analise a reforma do Código Florestal. Jucá pediu que Dilma prorrogue, por igual período, o decreto criminaliza a produção rural brasileira e que vence no próximo dia 11.
O tema foi tratado durante almoço oferecido por Dilma à bancada do PMDB. Segundo Jucá, Dilma ficou de analisar a prorrogação do decreto e dar uma resposta até o fim da semana. "O prazo de 11 de junho está muito
É provável que Jucá não reconheça a diferença entre um pé de batatas e umas batatas de pé. Todas as decisões sobre o plantio da próxima safra serão tomadas exatamente nos próximos seis meses. Decisões sobre financiamento de investimento, custeio, definições do que plantar, quanto e quando têm que ser tomadas precisamente nesse período. Mas Jucá quer manter a agricultura nacional no limbo para ter “tranqüilidade” pra “apreciar” a matéria.
Jucá poderia pedir a São Pedro que suspenda por seis meses o correr das estações. Assim todos poderíamos esperar pelo Senado para plantar a próxima safra.
Comentários
Talvez então a população urbana que cai no conto dos ecoterroristas aprenderá que cominda não nasce no supermercado.
Tenho um conhecido que depois de muita trabalhar com a família como porcenteiros em lavouras de café do norte do Paraná, em 1987 conseguiu guardar um dinheirinho e comprou 100 hectares nativos em Patrocínio – MG.
Depois de quase trinta anos o encontrei, quando veio visitar sua família; me disse que a vegetação natural do local era Capim Barba de Bode, e umas três ou quatro arvoretas retorcidas por Hectare.
Comprou carretas e mais carretas de calcário, fosfato natural, adubo químico, uma infinidade de cama de frango, deixou a terra extremamente produtiva, plantou Café, montou uma irrigação em área total. Hoje querem que ele arranque 20% de sua plantação para plantar arvores onde nunca existiu.
Este é o país em que vivemos, esta é a justiça que muitos querem, é este o agradecimento que a Nação dá a quem gera divisas e empregos.
A presidenta Dilma lançou, nesta quinta-feira (02.06.2011), o que diz ser o principal projeto de seu governo - BRASIL SEM MISÉRIA - cujo objetivo declarado é tirar 16 milhões de brasileiros e brasileiras da situação de extrema pobreza, baseado em três eixos:
1) Acesso a serviços de saúde, educação, assistência social, saneamento e energia
2) Geração de oportunidades de emprego e qualificação profissional
3) Transferência de renda, com o Bolsa Família
Porém, se a presidenta manter sua posição sobre o Novo Código Florestal, ela vai lançar alguns milhões de agricultores pequenos e pobres na miséria, junto com suas famílias, obrigando-os a abandonar suas áreas rurais e ir mendigar nas cidades ou ser mais um “cliente” do BRASIL SEM MISÉRIA, onerando ainda mais a parcela da sociedade que paga impostos.
O que chamam de “anistia” aos que desmataram está moralmente correto. O que está moralmente errado é não prover Justo Pagamento pelos Serviços Ambientais aos que preservaram e continuaram sendo obrigados a preservar grande parte de suas áreas.
Na verdade o nome correto para a “anistia” é JUSTIÇA, pois os que desmataram produziram produtos essenciais à Sociedade e, o nome correto para os que preservaram é INJUSTIÇA, pois também produziram e continuaram produzindo Serviços Ambientais que também são essenciais à Sociedade, mas nada receberam e continuarão sem receber.
Se a presidenta Dilma quer realmente um Brasil sem miséria, se está de boa fé, então, para ter um mínimo de coerência, precisa repensar sua posição sobre o Novo Código Florestal, pois senão perderá credibilidade, principalmente entre os pequenos e pobres.
Vinícius Nardi
Preservação e Desenvolvimento JUSTOS, SUSTENTÁVEIS E EFICIENTES
v.nardi@ig.com.br
Será que os pobres não correm atrás do estado brasileiro? Será que a presidenta não sabe que, por exemplo, na “falta de saúde” milhões de brasileiros pobres padecem e morrem nas filas dos hospitais públicos sem receberem atendimento? Será que a presidenta não sabe que todos os serviços públicos tratam como lixo os brasileiros que os procuram?
O estado brasileiro não precisa “correr atrás da miséria”, BASTA CUMPRIR A SUA OBRIGAÇÃO de cuidar de forma competente e honesta do muito dinheiro dos impostos pagos pelos brasileiros, provendo saúde, educação, segurança, infra estrutura, desenvolvimento, criação de bons empregos e tratar decentemente os brasileiros que o procuram.
Mas, quando chega numa questão como a do Novo Código Florestal, em que está em jogo uma grande parcela do desenvolvimento que tem sustentado o Brasil, a presidenta assume uma posição contrária.
O pior é que, apesar do muito tempo que teve, não apresentou um bom projeto que realmente corrija os absurdos do atual Código Florestal. Quer manter as irracionalidades, falta de fundamentos técnico-científicos, etc e, pior ainda, quer MANTER A ENORME INJUSTIÇA SOCIAL de, sem Justo Pagamento pelos Serviços Ambientais, jogar sobre os possuidores de áreas rurais, a maioria pequenos e pobres, todo o ônus da preservação, a qual é necessária para compensar o impacto ambiental causado pelo consumismo irresponsável dos médios e ricos, a maioria nos centros urbanos.
Não dá para entender tamanha incoerência.
O que será que a presidenta realmente quis dizer com “correr atrás da miséria”?
Seria talvez o comprometimento com pessoas e organizações que defendem interesses que querem JOGAR NA MISÉRIA milhões de agricultores brasileiros pobres?
Seria talvez o interesse de INCENTIVAR A MISÉRIA “SUSTENTÁVEL” do bolsa família sem saída, com o governo praticando o “assistencialismo” como forma de ganhar votos e aumentar seu poder, pois aí sim, quanto mais “assistidos” melhor.
Não quero acreditar em tamanho absurdo, mas não consigo pensar em nenhuma boa justificativa para esta incoerência, porém que tem alguma coisa estranha, lá isto tem.
Vinícius Nardi
Preservação e Desenvolvimento Justos, Sustentáveis e Eficientes.
É ISSO QUE PRECISAMOS, RESISTÊNCIA A ESTA DITADURA AMBIENTAL DO INFERNO, QUE NA REALIDADE QUER TRANSFORMAR O BRASIL EM 90% DE FLORESTAS!!!
QUEREM "RECUPERAR ÁREAS DESMATADAS", UMA VERDADEIRA INSANIDADE.
QUEREM REVERTER O PROCESSO A PONTO DE TRANSFORMAR INSIGNIFICANTE A NOSSA AGROPECUÁRIA, MAS NÓS NÃO DEVEMOS ADMITIR QUE ISSO VENHA ACONTECER.
ABSURDO QUEREREM CONTROLAR ATÉ MORROS, TOPOS DE MORROS, ETC !!!
Meu tio tinha um pedaço de terra em Andradas, MG, mas cometeu um erro em mexer num pequeno córrego...
Resultado:
Foi multado, o que poderia ser justo, mas também teve sua área embargada, o que achei injustiça.
Por fim ficou chateado com a situação, pouco tempo depois teve um infarte e morreu.
Acho que a terra dele está embargada até nos dias de hoje.
Pobrezinho do meu tio, a casa que ele tinha começado a construir está lá, sem acabar para todo mundo ver, cheia de mato ao redor.
No setor industrial, com expansão de 2,2%, o movimento foi influenciado pelas altas observadas na indústria de transformação (2,8%), além da construção civil (2,0%). Em relação aos serviços, o IBGE apontou que as maiores elevações foram em comércio (1,9%) e transporte, armazenagem e correio (1,7%).
Entre os componentes da demanda interna, o destaque ficou com os investimentos, medidos pela formação bruta de capital fixo (FBCF), que cresceram 1,2% no primeiro trimestre de 2011, depois de terem expansão de 0,4% no trimestre anterior.
Já o consumo das famílias desacelerou no período, tendo apresentado alta de 0,6% depois de registrar crescimento de 1,1%, 1,7% e 2,3% nos três trimestres anteriores.
O documento do IBGE revela, ainda, que tanto as exportações (-3,2%) quanto as importações de bens e serviços (-1,6%) tiveram queda no primeiro trimestre, em relação ao trimestre anterior.
Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 939,6 bilhões no primeiro trimestre do ano, sendo R$ 795,8 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 143,8 bilhões relativos a impostos.
FONTE
Agência Brasil
Thais Leitão - Repórter
Juliana Andrade - Edição
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