Nos últimos 90 dias, enquanto Marina Silva e seus militontos, empreendem uma cruzada pela destruição de áreas agrícolas no Brasil para o plantio de florestas – além das que já temos – como exige o Código Florestal, 29 mil crianças morreram de fome na África. Uma morte a cada cinco minutos. O alto índice de crianças somalis com desnutrição aguda indica que o número de óbitos entre crianças pequenas aumentará ainda mais. Dois minutos depois que você terminar de ler esse post provavelmente mais uma criança morreu.
O número foi apresentado por Nancy Lindborg, que trabalha com questões humanitárias no governo americano, nesta quinta-feira, 4, a um comitê do Congresso dos EUA. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 640 mil crianças estão subnutridas e 3,2 milhões de somalis - de uma população total de 7,5 milhões - precisam de ajuda imediata para sobreviver. As mortes ocorreram nas regiões do sul da Somália, onde a crise de fome é mais grave. O número é verificado por sondagens de nutrição e mortalidade dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Na quarta-feira, a ONU declarou situação de fome em mais três regiões do sul da Somália, elevando a cinco o total de áreas atingidas.
São crianças como dois dos cinco filhos de Faduma Sakow Abdullahi que tentou escapar da fome seguindo com os cinco filhos até um campo de refugiados no Quênia em uma jornada de mais de um mês de duração. No caminho, a filha de quatro anos e o filho de cinco sucumbiram ao cansaço e à fome. Faduma pensou que os dois estivessem apenas dormindo depois de uma breve parada para descanso, mas.estava enganada. Ela teve de deixar os corpos dos dois filhos mortos embaixo de uma árvore, insepultos, para poder seguir adiante com seu bebê de colo e seus outros dois filhos, um de dois e uma de três anos de idade. Ou como o filho de Abdi Aden, um agricultor obrigado a fugir pela fome. Abdi conta que perdeu um filho de oito anos depois de oito dias de caminhada em direção ao campo de refugiados. "Ele queria gritar antes de morrer, mas não conseguia. Estava fraco demais pra isso. Ele morreu pacificamente de fome", relembra. "Eu o sepultei com minhas próprias mãos em uma cova rasa para que as hienas não comessem seu corpo."
Enquanto a tragédia da fome abala a Somália, Dona Marina Silva está fazendo campanha pela destruição de parte da área agrícola nacional. Um de seus cães-de-fila, o biólogo e ambientalistas João de Deus Medeiros chegou a afirmar ao jornal O Estado de São Paulo sobre a necessidade de imposição do Código Florestal vigente que "se for preciso arrancar plantações para recompor florestas, isso será feito." (clique aqui e leia a matéria onde ele faz essa afirmação).
Entenda o problema
A maioria das fazendas brasileiras tem áreas cultivas além do limite permitido pelo Código Florestal vigente. Marina Silva e seus militontos bem alimentados lutam para que a lei vigente seja cumprida e os produtores rurais destruam essas áreas agrícolas cultivadas além do limite para se adequarem à lei. O professor Gerd Spavorek, da Esalq, calcula que a lei exigir o cumprimento da lei vigente levará à destruição de 45 milhões de hectares de terras com algum tipo de produção. O relatório do deputado Aldo Rebelo cria condições para a manutenção dessas áreas através de mecanismos de compensação.
Na verdade o processo de reforma do Código Florestal está mais ligado à necessidade de preservação da área agrícola existente do que por anseios de expansão da fronteira agrícola. A turma da Dona Marina esconde esse fato dos seus militontos repetindo que cantilena de que os ruralistas que flexibilizar a lei para destruir a Amazônia. O brasileiro urbano do sul maravilha aceita fácil esse rótulo com verdade.
O mundo dos sonhos de Marina Silva tem mais florestas, menos áreas agrícolas,e muitos mais crianças como os cadáveres da Africa. Lembre-se da imagem acima quando se lançar contra o Relatório de Aldo Rebelo. A morte por inanição dessas crianças será responsabilidade sua. É a vida deles que você estará trocando por floresta.
Em tempo, a criança cujo estertor você vê na foto acima, ou outra qualquer de igual drama, morreu por volta das 10 da manhã da última sexta feira, 5 de agosto, mais ou menos no mesmo momento em que dona Marina Silva lançava na desenvolvida e desflorestada cidade de São Paulo, o Comitê Paulista em Defesa das Florestas e um abaixo assinado pela redução da área agrícola do Brasil. Vai lá e assina, fascistoide: http://www.florestafazadiferenca.org.br/manifesto/
Ou clique aqui e saiba como ajudar o povo somali
O número foi apresentado por Nancy Lindborg, que trabalha com questões humanitárias no governo americano, nesta quinta-feira, 4, a um comitê do Congresso dos EUA. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 640 mil crianças estão subnutridas e 3,2 milhões de somalis - de uma população total de 7,5 milhões - precisam de ajuda imediata para sobreviver. As mortes ocorreram nas regiões do sul da Somália, onde a crise de fome é mais grave. O número é verificado por sondagens de nutrição e mortalidade dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. Na quarta-feira, a ONU declarou situação de fome em mais três regiões do sul da Somália, elevando a cinco o total de áreas atingidas.
São crianças como dois dos cinco filhos de Faduma Sakow Abdullahi que tentou escapar da fome seguindo com os cinco filhos até um campo de refugiados no Quênia em uma jornada de mais de um mês de duração. No caminho, a filha de quatro anos e o filho de cinco sucumbiram ao cansaço e à fome. Faduma pensou que os dois estivessem apenas dormindo depois de uma breve parada para descanso, mas.estava enganada. Ela teve de deixar os corpos dos dois filhos mortos embaixo de uma árvore, insepultos, para poder seguir adiante com seu bebê de colo e seus outros dois filhos, um de dois e uma de três anos de idade. Ou como o filho de Abdi Aden, um agricultor obrigado a fugir pela fome. Abdi conta que perdeu um filho de oito anos depois de oito dias de caminhada em direção ao campo de refugiados. "Ele queria gritar antes de morrer, mas não conseguia. Estava fraco demais pra isso. Ele morreu pacificamente de fome", relembra. "Eu o sepultei com minhas próprias mãos em uma cova rasa para que as hienas não comessem seu corpo."
Enquanto a tragédia da fome abala a Somália, Dona Marina Silva está fazendo campanha pela destruição de parte da área agrícola nacional. Um de seus cães-de-fila, o biólogo e ambientalistas João de Deus Medeiros chegou a afirmar ao jornal O Estado de São Paulo sobre a necessidade de imposição do Código Florestal vigente que "se for preciso arrancar plantações para recompor florestas, isso será feito." (clique aqui e leia a matéria onde ele faz essa afirmação).
Entenda o problema
A maioria das fazendas brasileiras tem áreas cultivas além do limite permitido pelo Código Florestal vigente. Marina Silva e seus militontos bem alimentados lutam para que a lei vigente seja cumprida e os produtores rurais destruam essas áreas agrícolas cultivadas além do limite para se adequarem à lei. O professor Gerd Spavorek, da Esalq, calcula que a lei exigir o cumprimento da lei vigente levará à destruição de 45 milhões de hectares de terras com algum tipo de produção. O relatório do deputado Aldo Rebelo cria condições para a manutenção dessas áreas através de mecanismos de compensação.
Na verdade o processo de reforma do Código Florestal está mais ligado à necessidade de preservação da área agrícola existente do que por anseios de expansão da fronteira agrícola. A turma da Dona Marina esconde esse fato dos seus militontos repetindo que cantilena de que os ruralistas que flexibilizar a lei para destruir a Amazônia. O brasileiro urbano do sul maravilha aceita fácil esse rótulo com verdade.
O mundo dos sonhos de Marina Silva tem mais florestas, menos áreas agrícolas,e muitos mais crianças como os cadáveres da Africa. Lembre-se da imagem acima quando se lançar contra o Relatório de Aldo Rebelo. A morte por inanição dessas crianças será responsabilidade sua. É a vida deles que você estará trocando por floresta.
Em tempo, a criança cujo estertor você vê na foto acima, ou outra qualquer de igual drama, morreu por volta das 10 da manhã da última sexta feira, 5 de agosto, mais ou menos no mesmo momento em que dona Marina Silva lançava na desenvolvida e desflorestada cidade de São Paulo, o Comitê Paulista em Defesa das Florestas e um abaixo assinado pela redução da área agrícola do Brasil. Vai lá e assina, fascistoide: http://www.florestafazadiferenca.org.br/manifesto/
Ou clique aqui e saiba como ajudar o povo somali
Comentários
Os grandes latifundiários produzem para matar a fome do mundo??
Esta claro que o problema não é a quantidade de alimento produzido, mas sim todo o sistema de produção, distribuição e comércio atrelado a necessidade de lucro das empresas.
Todos os anos vemos notícias de produtores que jogam a colheira fora devido ao baixo preço dos produtos.
Só pra ter uma idéia, aí vai um trecho de uma reportagem de um site da UFAL:
"Os índices de desperdício de alimentos no Brasil, um país com 46 milhões de famintos, batem recordes mundiais. Estudo realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) no Centro de Agroindústria de Alimentos mostra que o brasileiro joga fora mais do que aquilo que come. Em hortaliças, por exemplo, o total anual de desperdício é de 37 quilos por habitante. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, nas dez maiores capitais do Brasil, o cidadão consome 35 quilos de alimentos ao ano — dois a menos do que o total que joga no lixo. ‘‘Num país com tantos famintos como é o Brasil, esse desperdício é inadmissível’’, avalia o químico industrial e responsável pela pesquisa, Antônio Gomes."
A crise econômica mundia tem escamoteado um debate sobre como alimentar os habitantes humanos do planeta terra. Todas as alternativas apontam para elevação de eficiência e aumento racional da área plantada.
Enquanto isso os alienados do fundamentalismo ambiental no Brasil seguem justificando a redução da áreas agrícolas para recuperação de Reserva Legal.
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,tropas-somalis-matam-7-civis-em-campo-de-refugiados,754616,0.htm
O senhor Cássio poderia, também, mostrar um exemplo de produtores jogando fora suas colheitas este ano ( já que, segundo ele, elas ocorrem anualmente).
Outra coisa, como quase todas no Brasil, certamente a tal estatística do IBGE está ERRADA ! Somente um idiota para acreditar que um brasileiro consome 95g de comida por dia (35/365)!!! E mais, se existisse realmente um desperdício desta magnitude, qual seria a solução? Produzir menos? De quem seria a culpa? Dos "Latifundiários" ? PQP!!!!!!
Acho que o nosso problema é bem maior, esquecemos de lidar com o próximo, continuamos com o pensamento arcaico, se está bom pra mim que se dane o resto.
Não acho certo diminuir áreas cultiváveis, porém também não concordo em ampliá-las.
O exemplo citado pelo Cássio é sim plausível, excluindo a parte do IBGE, devemos pensar em novas técnicas, em menos derperdício, para aí sim avaliar se precisamos expandir as áreas de cultivo.
Contudo, imagine se o Éden dos ecochatos, biodesagradáveis e ongolóides se realizar, e produtores como você e tantos outros sejam impedidos de produzir em nome da preservação das florestas. Mesmo que existam pessoas que queiram levar alimentos para a África ou onde quer que seja, a escassez de produtos fará com que os mesmos fiquem tão caros que essa empreitada será prejudicial a essa alma caridosa. Dito isto, a dicotomia apresentada pelo autor do texto não é de todo errada.
E ainda bem que o agricultor ganha dinheiro. Duvido que alguém produziria por caridade.
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