Marina Silva sai do armário e defende supervisão internacional no Brasil

Marina Silva mostrando as garras:
Brasil deveria se abrir para uma
auditoria externa sobre
Belo Monte.
Foto: José Cruz/ABr
Vez por outra a turma de ambientalistas que se esconde na sombra da Marina Silva deixa aparecer uma nesga do seu radicalismo.

João de Deus Medeiros disse no Estadão que acha normal destruir plantações e áreas agrícolas para plantar florestas no país que mais tem florestas preservadas no planeta (Leiam). André Lima questionou no twitter a legitimidade da democracia brasileira pela qual nossa sociedade tanto lutou no passado recente.

Derrotados nas urnas e sem partido a turma de fundamentalistas de meio ambiente de Marina Silva começou um guerra contra um dos pilares da democracia nacional, o Legislativo.


Mas dessa vez foi a própria Marina Silva quem mostrou as presas do lobo que esconde sob a imagem de Dalai Lama que cultua. Em uma entrevista por telefone ao jornal O Globo sobre a hidroelétrica de Belo Monte, Marina Silva defendeu "uma auditoria externa, com a presença de cientistas e jornalistas do mundo todo para garantir e comprovar que os problemas sociais e ambientais foram resolvidos". Entenderam? Marina Silva quer que o Brasil abra mão de sua soberania e permita que auditores internacionais fiscalizem nossas atitudes.

Vocês imaginam os EUA permitindo que o Brasil audite suas emissões de gases de efeito estufa? Ou a França ou a Alemanha permitindo que o Brasil fiscalize e influa na sua política de subsídios agrícolas. Mas Madre Marina de Xapurí deixou escapulir que quer que o Brasil se abra para a fiscalização internacional.

Depois de receber vários alertas de que falara demais, (um deles do seu ex companheiro nos tempos de PT, José Eduardo Dutra, que publicou no twitter: "Sou amigo da Marina, mas só agora vi o absurdo que ela disse no Globo. Auditoria externa pra Belo Monte? Só falta a internacionalização da Amazônia") Marina voltou atrás. Procurou o O Globo e desdisse o que havido dito dizendo que disse auditoria externa, mas não quis dizer auditoria internacional e sim auditoria independente.

Ao esclarecer o desdito de Madre Marina de Xapurí o jornal O Globo não deixa claro que eufemismos Dona Marina pediu que o jornal usasse para "cientistas e jornalistas do mundo todo" que consta na primeira e sincera resposta à pergunta feita pelo jornal.

Essa turma é assim, por trás da imagem de beata de Marina Silva eles escondem interesse inconfessáveis. Abram o olho com essa turma. Eles ainda vão internacionalizar o Brasil depois de desantropizar a Amazônia.

Comentários

Luiz Prado disse…
Ela dá nojo. Mas parece-me apenas uma boneca evangélica manipulada por grandes ONGs estrangeiras.
Braso disse…
Dá nojo e ao mesmo tempo pena, ser instrumento "bonequinha"de malandros é horrível.
Dawran Numida disse…
Entender o porque de tanta pressão contrária a seus interesses é que fica cada vez mais difícil.
Uma coisa é ser contra as propostas e apontar caminhos, propor, discutir, encaminhar, corrigir rumos.
Outra coisa, é pressionar até acenando com intervenções em cenários externos.
Afinal, os brasileiros não são um bando de imbecis em busca de tótens.
Flávia e Wagner disse…
Ao analisarmos a história da menininha barriguda do Acre que usou o catolicismo, enquanto precisou dos conventos para estudar, e depois migrou para os evangélicos que, por coincidência, ou não, são maioria dos cidadãos adultos dos EUA, vemos que toda a sua pressão é fundamentada e com objetivos. Não muito longe, na história recente, o nosso país esteve perto de um colapso energético porque nossa então ministra do 0,5 ambiente não permitia que o IBAMA autorizasse novas hidrelétricas.

Wagner Salles
Ana disse…
Essa gente só engana idiotas.Que vá catar coquinho ou enrolar o rabo no pau.O capim e o mato que essa gente prega é dinheiro no bolso,é como erva daninha para a produção agrícola. E saber que tem povo que aceita pastar...