A afirmação é do chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, Evaristo de Miranda, em entrevista ao Canal Rural. Miranda diz dar rizada quando vê palestras nas quais as pessoas afirmam que o Brasil tem terra, clima e solo para expansão agrícola. O pesquisador ainda desafia: Me digam onde tem terra? "Onde é que tem? Nem no Matopiba tem mais. Está tudo ocupado. Ou é parque [Unidade de Conservação] e você não pode usar, ou é área indígena e você não pode usar, ou é morro e você não pode cultivar", diz Evaristo.
O pesquisar vai além. "Você tem tantas restrições que o preço da terra explodiu no Brasil. A terra está ficando cada vez mais cara no Brasil e vai os preços continuaram subindo. "Virou um bem raro", diz Evaristo.
Eu sou fã do Evaristo Miranda. Desde a leitura do livro Quando o Amazonas Corria para o Pacífico (compre aqui), publicado por ele há dez anos. Com essa afirmação de que não existe mais terra no Brasil o pesquisador qualifica o debate sobre a futura expansão da agricultura e os destinos da pecuária.
Desde o fechamento da fronteira agrícola chegou-se no Brasil à conclusão rasa de que a expansão horizontal da agricultura estaria garantida pela ocupação de áreas de pecuária de baixa produtividade. O povo faz conta de aritmética. Pecuária ocupada 180 milhões de hectares, se dobrar a lotação ocupará 90 milhões de ha e sobrará 90 milhões para a agricultura.
E a qualidade? Suponha que a pecuária ocupe 180 milhões de hectares de morro e pedra, imprestáveis para agricultura. Se dobrar a taxa de lotação, sobrará quantos hectares para expansão agrícola?
A resposta é Zero.
E o custo? Suponha que a agricultura ocupe as melhores áreas (mecanizáveis e aptas à agricultura) hoje ocupadas pela pecuária, como está ocorrendo no Matopiga, nordesde de Mato Grosso, Goiás, Bahia, Pará, etc. Quanto custará e como se fará para dobrar a lotação da pecuária nas piores áreas (não mecanizáveis e inaptas para agricultura)?
Esse debate sobre o uso do solo, sobre a gestão inteligente do território precisa ser urgentemente qualificado. Nós precisamos saber para onde vai a agricultura e como se resolverá a pecuária. Na opinião deste blogger, não há ninguém mais preparado para isso do que Evaristo Miranda.
Veja aqui a entrevista de Evaristo Miranda no Canal Rural
Com informações do Canal Rural e imagem composta no Fotr com fotos de de Rosinei Coutinho/SCO/STF (Evaristo de Miranda) e print da página do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da Embrapa.
O pesquisar vai além. "Você tem tantas restrições que o preço da terra explodiu no Brasil. A terra está ficando cada vez mais cara no Brasil e vai os preços continuaram subindo. "Virou um bem raro", diz Evaristo.
Eu sou fã do Evaristo Miranda. Desde a leitura do livro Quando o Amazonas Corria para o Pacífico (compre aqui), publicado por ele há dez anos. Com essa afirmação de que não existe mais terra no Brasil o pesquisador qualifica o debate sobre a futura expansão da agricultura e os destinos da pecuária.
Desde o fechamento da fronteira agrícola chegou-se no Brasil à conclusão rasa de que a expansão horizontal da agricultura estaria garantida pela ocupação de áreas de pecuária de baixa produtividade. O povo faz conta de aritmética. Pecuária ocupada 180 milhões de hectares, se dobrar a lotação ocupará 90 milhões de ha e sobrará 90 milhões para a agricultura.
E a qualidade? Suponha que a pecuária ocupe 180 milhões de hectares de morro e pedra, imprestáveis para agricultura. Se dobrar a taxa de lotação, sobrará quantos hectares para expansão agrícola?
A resposta é Zero.
E o custo? Suponha que a agricultura ocupe as melhores áreas (mecanizáveis e aptas à agricultura) hoje ocupadas pela pecuária, como está ocorrendo no Matopiga, nordesde de Mato Grosso, Goiás, Bahia, Pará, etc. Quanto custará e como se fará para dobrar a lotação da pecuária nas piores áreas (não mecanizáveis e inaptas para agricultura)?
Esse debate sobre o uso do solo, sobre a gestão inteligente do território precisa ser urgentemente qualificado. Nós precisamos saber para onde vai a agricultura e como se resolverá a pecuária. Na opinião deste blogger, não há ninguém mais preparado para isso do que Evaristo Miranda.
Veja aqui a entrevista de Evaristo Miranda no Canal Rural
Com informações do Canal Rural e imagem composta no Fotr com fotos de de Rosinei Coutinho/SCO/STF (Evaristo de Miranda) e print da página do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da Embrapa.
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