Assim como em Goiás, em Mato Grosso, o número de furtos em propriedades rurais aumentou em relação ao ano passado. Além do trauma, os produtores rurais contabilizam os prejuízos. Para diminuir o problema, o setor produtivo firmou uma parceria com a secretaria de segurança pública do estado.
Veja ainda: Divulgação do CAR aumentará crimes no campo. Saiba como se proteger
O agricultor Miguel Batistella instalou câmeras e reforçou os cadeados depois do primeiro furto, mas foi roubado uma segunda vez. “O primeiro foi R$ 122 mil e agora R$ 160 mil, quase R$ 500 mil de prejuízo. Ficamos indignados porque não sabemos mais o que fazer. Vou ter um prejuízo enorme porque era todo o tratamento da semente da lavoura”, disse Batistella ao Canal Rural.
Geralmente, os crimes acontecem nesta época do ano, onde a quantidade de insumos agrícolas armazenados é maior. E o prejuízo não é apenas financeiro. Miguel Batistella relata a insegurança e medo de acontecer algo mais grave. “Você não dorme de noite. Eles estão sempre armados. Tirou o sono, não só o meu, mas de todos os vizinhos que foram roubados”, conta.
O diretor técnico da Aprosoja, Nery Ribas, afirma que a situação preocupa e que muitos produtores não fazem boletim de ocorrência porque sabem que não terão retorno algum. Além disso, há o receito de represália dos bandidos. “Temos trabalhado uma forma de diminuir essa condição e o maior parceiro é a secretaria de estado de segurança pública. Levamos o fato ao secretário, e vamos trabalhar em conjunto com medidas complementares. A gente quer trazer o problema. Mostrar como a gente está sentindo no campo essa insegurança”, completou Ribas.
Já a Federação da Agricultura de Goiás (Faeg), em conjunto com os Sindicatos Rurais e a Secretaria de Estado de Segurança Pública do estado, lançarão na próxima sexta-feira (27), em Goiânia, o novo modelo de ‘Patrulha Rural Georreferenciada’. Os produtores também propõem a criação de uma ‘Delegacia de Crimes Rurais de Divisas’ com o objetivo de fazer frente ao crescimento dos crimes no campo.
O programa Patrulha Rural Georreferenciada facilitará a localização e acesso da polícia militar às propriedades. Segundo o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, o programa pretende proporcionar uma proximidade maior entre as polícias goianas e os produtores rurais. “É um modelo de patrulhamento que nos ajudará a diminuir o crime no campo”, destaca.
A Faeg também disponibilizará, em parceria com a secretaria de segurança pública de Goiás, a segunda edição da Cartilha de Segurança Rural. No documento estão presentes as principais orientações de segurança para quem vive no campo e os objetivos do programa de Patrulha Rural Georreferenciada. O documento contém também os contatos das Delegacias Regionais da Polícia Civil e dos Comandos Regionais da Polícia Militar.
Já a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) lançou, por meio do Instituto CNA (ICNA), um formulário por meio do qual produtores rurais poderão informar de maneira sigilosa a ocorrência de roubos e furtos em propriedade rurais. O objetivo e monitorar as ocorrências e verificar onde e porque razão os crimes acontecem. De acordo com o ICNA, embora a criminalidade nas cidades monopolize a atenção da mídia e da sociedade, o crime, em especial o furto e o roubo à mão armada, vem crescendo nas propriedades rurais.
Por meio do Formulário disponível aqui, o produtor pode informar cados de violência no campo.
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O agricultor Miguel Batistella instalou câmeras e reforçou os cadeados depois do primeiro furto, mas foi roubado uma segunda vez. “O primeiro foi R$ 122 mil e agora R$ 160 mil, quase R$ 500 mil de prejuízo. Ficamos indignados porque não sabemos mais o que fazer. Vou ter um prejuízo enorme porque era todo o tratamento da semente da lavoura”, disse Batistella ao Canal Rural.
Geralmente, os crimes acontecem nesta época do ano, onde a quantidade de insumos agrícolas armazenados é maior. E o prejuízo não é apenas financeiro. Miguel Batistella relata a insegurança e medo de acontecer algo mais grave. “Você não dorme de noite. Eles estão sempre armados. Tirou o sono, não só o meu, mas de todos os vizinhos que foram roubados”, conta.
O diretor técnico da Aprosoja, Nery Ribas, afirma que a situação preocupa e que muitos produtores não fazem boletim de ocorrência porque sabem que não terão retorno algum. Além disso, há o receito de represália dos bandidos. “Temos trabalhado uma forma de diminuir essa condição e o maior parceiro é a secretaria de estado de segurança pública. Levamos o fato ao secretário, e vamos trabalhar em conjunto com medidas complementares. A gente quer trazer o problema. Mostrar como a gente está sentindo no campo essa insegurança”, completou Ribas.
Já a Federação da Agricultura de Goiás (Faeg), em conjunto com os Sindicatos Rurais e a Secretaria de Estado de Segurança Pública do estado, lançarão na próxima sexta-feira (27), em Goiânia, o novo modelo de ‘Patrulha Rural Georreferenciada’. Os produtores também propõem a criação de uma ‘Delegacia de Crimes Rurais de Divisas’ com o objetivo de fazer frente ao crescimento dos crimes no campo.
O programa Patrulha Rural Georreferenciada facilitará a localização e acesso da polícia militar às propriedades. Segundo o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, o programa pretende proporcionar uma proximidade maior entre as polícias goianas e os produtores rurais. “É um modelo de patrulhamento que nos ajudará a diminuir o crime no campo”, destaca.
A Faeg também disponibilizará, em parceria com a secretaria de segurança pública de Goiás, a segunda edição da Cartilha de Segurança Rural. No documento estão presentes as principais orientações de segurança para quem vive no campo e os objetivos do programa de Patrulha Rural Georreferenciada. O documento contém também os contatos das Delegacias Regionais da Polícia Civil e dos Comandos Regionais da Polícia Militar.
Já a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) lançou, por meio do Instituto CNA (ICNA), um formulário por meio do qual produtores rurais poderão informar de maneira sigilosa a ocorrência de roubos e furtos em propriedade rurais. O objetivo e monitorar as ocorrências e verificar onde e porque razão os crimes acontecem. De acordo com o ICNA, embora a criminalidade nas cidades monopolize a atenção da mídia e da sociedade, o crime, em especial o furto e o roubo à mão armada, vem crescendo nas propriedades rurais.
Por meio do Formulário disponível aqui, o produtor pode informar cados de violência no campo.
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