Evaristo Miranda e Aldo Rebelo participarão de audiência pública sobre os 5 anos de aprovação do novo Código Florestal |
A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural tem audiência pública, na quinta-feira (25), para debater os cinco anos de aprovação e aplicação do Código Florestal (Lei 12.651/12). O evento foi proposto pelos deputados Jerônimo Goergen (PP-RS), Nilson Leitão (PSDB-MT) e Sergio Souza (PMDB-PR).
Convidados
Foram convidados para discutir o assunto com os integrantes do colegiado:
- o ministro da Agricultura, Blairo Maggi;
- o diretor do Serviço Florestal Brasileiro, Raimundo Deusdará Filho, representando o Ministério do Meio Ambiente;
- o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Maurício Antônio Lopes;
- o ex-ministro dos Esportes; Ciência, Tecnologia e Inovações; e Defesa; e ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo;
- o pesquisador da Embrapa Evaristo Eduardo de Miranda;
- um representante do Ministério de Minas e Energia;
- o vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Assuero Doca Veronez;
- o consultor ambiental da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) Leonardo Paap;
- um representante do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do Estado de Mato Grosso (Sindusmad); e
- o advogado Vitor Hugo Burko.
Para o deputado Sergio Souza (PMDB-PR), o País ainda busca equilíbrio entre meio ambiente e produção rural; mas ele acredita que o empresário do agronegócio tem hoje mais consciência da necessidade de preservar a biodiversidade brasileira. “O Brasil hoje é o segundo maior produtor de alimentos do mundo e tem a responsabilidade de ser o primeiro e de crescer em pelo menos 50% em produção e em produtividade nos próximos anos para suportar o consumo mundial que vai aumentar. A previsão da ONU para 2050 é que passaremos de 7 bilhões para 9 bilhões de seres humanos."
O Código Florestal estabelece normas gerais sobre a proteção e exploração de florestas e outros tipos de vegetação; além de recursos hídricos em propriedades de produção pecuária e agrícola. Também traz parâmetros para a delimitação de áreas de preservação permanente e de reserva legal.
O código prevê ainda mecanismos de prevenção de incêndios florestais e instrumentos econômicos e financeiros para garantir a preservação da mata nativa. Várias organizações ambientalistas foram contrárias ao novo Código Florestal; mas, depois de aprovado, elas vêm reivindicando o cumprimento de dispositivos que tratam da recuperação de áreas degradadas e do cadastramento das propriedades.
Com informações da Agência Câmara e foto de Tony Oliveira e Wenderson Araujo
Em tempo, este blogger estará lá de butuca... como sempre e se as condições normais de temperatura e pressão permitirem, vulgarmente conhecidas como CNTPs, este blogg também transmitirá a audiência ao vivo.
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