Caros, vejam essa pérola que acabo de ler no portal das cretinices jornalíscas sobre a Amazônia, o Globo Amazônia:
Um caminho possível, de acordo com a pesquisa, seria submeter os latifundiários à fiscalização para cumprirem a lei ambiental, enquanto os pequenos poderiam receber estímulo financeiro para conservação na forma de crédito rural subsidiado para projetos de manejo ou pagamentos por serviços ambientais.
Esse trecho da reportagem descreve as sugestões de uma "pesquisa" do Imazon para solucionar o problema do desmatamento da Amazônia. Acho que os estereótipos foram criados para dificultar a vida de gente sábia e facilitar a vida de gente medíocre. Nem adianta o historiador Jorge Caldeira tentar mostrar que o tal "latifúndio agrário exportador" pode ser um grande mito (História do Brasil com Empreendedores).
Os amazonólogos do Imazom gastam o tempo esmerilhanto os estereótipos dos grandes latifundiários da mal, grileiros, madeireiros, bad gays, destruidores de florestas versus pequenos produtores oprimidos, do bem e amigos do meio ambiente. A sociedade acredita nessa cretinice e os imazonólogos são ao povo aquilo que o povo quer.
No fundo o problema do desmatamento é muito simples todo mundo quer floresta, mas ninguém quer pagar por isso. O dinheiro que deveria financiar os serviços ambientais vai para os salários e os custos fixos das ONGs verdes. Por isso os ambietalistas vivem tentando empurrar esse custo no lombo de alguém que não sejam eles mesmos. Arranjar um bruxa que pague pelo meio ambiente é a única forma de evitar que o recurso que custeia o ambientalismo migre para onde deveria, o pagamento pelos serviços ambientais. Os "latifundiários" servem bem a esse propósito.
Enquanto escrevem essas coisas os pesquisadores do imazom agem como agem todas as ONGs. Paulo Barreto, um dos capos do Imazon, anunciou no twitter que iria passar o reveillon numa imensa fazenda de pecuária e extração de madeira em Tomé-Açu, no Pará, foi aproveitar a hospitalidade proporcionada pelo "latifúndio destruidor de floresta"; e o dono da ONG ambientalista SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin é, ele mesmo, um pecuarista latifundiário com mais de 50 mil hectares no pantanal.
Feliz 2011. Vai ser um ano duro.
Em tempo, reparem que a reportagem do G1 começa fazendo um confissão gravíssima: na busca pelo fim do desmatamento o ambientalismo forçou o governo a acabar com a velha economia predatória, mas, nem o ambientalismo, nem o governo, foram capazes de construir a tal novo economia sustentável. O resultado disso, embora seja obscuro para quem escreve a partir das editorias do Rio e de São Paulo, é muito claro para quem, como eu, vive na Amazônia: miséria e estagnação econômica por todos os lados.
Um caminho possível, de acordo com a pesquisa, seria submeter os latifundiários à fiscalização para cumprirem a lei ambiental, enquanto os pequenos poderiam receber estímulo financeiro para conservação na forma de crédito rural subsidiado para projetos de manejo ou pagamentos por serviços ambientais.
Esse trecho da reportagem descreve as sugestões de uma "pesquisa" do Imazon para solucionar o problema do desmatamento da Amazônia. Acho que os estereótipos foram criados para dificultar a vida de gente sábia e facilitar a vida de gente medíocre. Nem adianta o historiador Jorge Caldeira tentar mostrar que o tal "latifúndio agrário exportador" pode ser um grande mito (História do Brasil com Empreendedores).
Os amazonólogos do Imazom gastam o tempo esmerilhanto os estereótipos dos grandes latifundiários da mal, grileiros, madeireiros, bad gays, destruidores de florestas versus pequenos produtores oprimidos, do bem e amigos do meio ambiente. A sociedade acredita nessa cretinice e os imazonólogos são ao povo aquilo que o povo quer.
No fundo o problema do desmatamento é muito simples todo mundo quer floresta, mas ninguém quer pagar por isso. O dinheiro que deveria financiar os serviços ambientais vai para os salários e os custos fixos das ONGs verdes. Por isso os ambietalistas vivem tentando empurrar esse custo no lombo de alguém que não sejam eles mesmos. Arranjar um bruxa que pague pelo meio ambiente é a única forma de evitar que o recurso que custeia o ambientalismo migre para onde deveria, o pagamento pelos serviços ambientais. Os "latifundiários" servem bem a esse propósito.
Enquanto escrevem essas coisas os pesquisadores do imazom agem como agem todas as ONGs. Paulo Barreto, um dos capos do Imazon, anunciou no twitter que iria passar o reveillon numa imensa fazenda de pecuária e extração de madeira em Tomé-Açu, no Pará, foi aproveitar a hospitalidade proporcionada pelo "latifúndio destruidor de floresta"; e o dono da ONG ambientalista SOS Mata Atlântica, Roberto Klabin é, ele mesmo, um pecuarista latifundiário com mais de 50 mil hectares no pantanal.
Feliz 2011. Vai ser um ano duro.
Em tempo, reparem que a reportagem do G1 começa fazendo um confissão gravíssima: na busca pelo fim do desmatamento o ambientalismo forçou o governo a acabar com a velha economia predatória, mas, nem o ambientalismo, nem o governo, foram capazes de construir a tal novo economia sustentável. O resultado disso, embora seja obscuro para quem escreve a partir das editorias do Rio e de São Paulo, é muito claro para quem, como eu, vive na Amazônia: miséria e estagnação econômica por todos os lados.
Comentários
O que eles querem?
Tirar a propriedade das pessoas, só isso !!
A nossa história está cheia de mitos.
Alguém já viu alguém de direita cursando história, sociologia, e cursos do gênero?
Se há são mudas minorias.
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