O zambientalistas planejam para amanhã uma mobilização no twitter contra o Código Florestal. Entre as 10 e 11:30 da manhã e 3 e 4 da tarde de os fundamentalista planejam mobilizar seu exército de militontos virtuais para inundar o twitter com mensagens contra a votação do Código Florestal.
O que surpreende são os argumentos dos militontos. Segundo o convite para a mobilização, que o leitor pode ver aqui ao lado, o zumbientalistas querem mostrar que:
É possível aumentar a produção de alimentos sem aumentar o desmatamento.
No Brasil, a fome não está associada à produção de alimentos, mas com a má distribuição de renda
Existem áreas abandonadas e já desmatadas que podem ser utilizadas pela agricultura
O Brasil deve investir em tecnologia na agricultura para aumentar a produção de alimentos
O Brasil deve investir em tecnologia para aumentar a produção de alimentos.
Eles têm razão. Quase todas as frases são verdadeiras. O problema é que nenhuma das afirmações acima tem qualquer relação com o Código Florestal vigente nem, muito menos, com o Relatório Rebelo.
A reforma do Código Florestal não tem o objetivo de aumentar o desmatamento. Já expliquei isso em texto publica no O Globo; Presicamos de mais desmatamento?. A reforma do Código Florestal é necessária porque a lei vigente obriga a destruição de parte das nossas áreas agrícolas para recuperação de Reservas Legais e APPs, não porque precisamos desmatar mais. Não estamos discutindo mais desmatamento de florestas, estamos discutindo a preservação das áreas agrícolas existentes hoje.
Não há fome no Brasil. A relação o Código Florestal vigente com a fome está relacionada a obrigação existente nele de que produtores destruam parte de suas áreas agrícolas para recuperar o passivo de Reserva Legal e APP. Destruir áreas agrícolas no Brasil para atender o Código Florestal dos ambientalistas, como quer a desvairada (ou sonhática, como queiram) da Marina Silva, levará a níveis de preços agrícolas mundiais mais elevados. Isso implica em mais fome não no Brasil, mas em países mais pobres e periféricos como a Somália e outros países africanos. Cada twitte que você enviar amanhã em favor da destruição de áreas agrícolas embutida no Código Florestal pode significar a MORTE de uma criança somali.
Existem sim áreas agrícolas desmatadas e abandonas no Brasil, mas elas não podem ser utilizadas pela agricultura. Não podem porque a maior parte delas é Reserva Legal e APP e pela lei vigente não podem ser usadas.
O Brasil sim deve investir em tecnologia, mas produtor rural não tem tempo de se preocupar com isso porque está ocupado demais fugindo do Ibama, do Ministério Público e os fundamentalistas de meu ambiente. Investir em tecnologia não é uma coisa que se faça indo ali no supermercado e comprando. Demanda investimento público, demanda incentivo financeiro, demanda educação, conhecimento. Seria uma boa medida se os fundamentalistas ambientais fossem todos para o infernos e os ambientalistas moderados pudessem ser parceiros do homem do campo na busca desse novo padrão tecnológico. Mas isso não vai acontecer, sabe por que? Porque ambientalismo no Brasil se faz com twitaço e mobilização de militonto, não se faz com razão.
Amanhã, por ocasião desse twitaço eu estarei no campo. Não precisarei gastar minha saúde com o festival de imbecilidade que esse #mentiraço espalhará goebbelianamente na internet. Sabe o que vou estar fazendo? Conversando com um produtor rural. Um cara que produz 110 sacas de milho por hectare. Se você não sabe isso muito acima da média nacional de produtividade para milho.
Então, se você é um dos militontos teleguiados pelas mentiras e e sofismas do fundamentalismo ambiental, esmerilhe-se nas redes sociais. Eu tenho mais o que fazer.
O que surpreende são os argumentos dos militontos. Segundo o convite para a mobilização, que o leitor pode ver aqui ao lado, o zumbientalistas querem mostrar que:
É possível aumentar a produção de alimentos sem aumentar o desmatamento.
No Brasil, a fome não está associada à produção de alimentos, mas com a má distribuição de renda
Existem áreas abandonadas e já desmatadas que podem ser utilizadas pela agricultura
O Brasil deve investir em tecnologia na agricultura para aumentar a produção de alimentos
O Brasil deve investir em tecnologia para aumentar a produção de alimentos.
Eles têm razão. Quase todas as frases são verdadeiras. O problema é que nenhuma das afirmações acima tem qualquer relação com o Código Florestal vigente nem, muito menos, com o Relatório Rebelo.
A reforma do Código Florestal não tem o objetivo de aumentar o desmatamento. Já expliquei isso em texto publica no O Globo; Presicamos de mais desmatamento?. A reforma do Código Florestal é necessária porque a lei vigente obriga a destruição de parte das nossas áreas agrícolas para recuperação de Reservas Legais e APPs, não porque precisamos desmatar mais. Não estamos discutindo mais desmatamento de florestas, estamos discutindo a preservação das áreas agrícolas existentes hoje.
Não há fome no Brasil. A relação o Código Florestal vigente com a fome está relacionada a obrigação existente nele de que produtores destruam parte de suas áreas agrícolas para recuperar o passivo de Reserva Legal e APP. Destruir áreas agrícolas no Brasil para atender o Código Florestal dos ambientalistas, como quer a desvairada (ou sonhática, como queiram) da Marina Silva, levará a níveis de preços agrícolas mundiais mais elevados. Isso implica em mais fome não no Brasil, mas em países mais pobres e periféricos como a Somália e outros países africanos. Cada twitte que você enviar amanhã em favor da destruição de áreas agrícolas embutida no Código Florestal pode significar a MORTE de uma criança somali.
Existem sim áreas agrícolas desmatadas e abandonas no Brasil, mas elas não podem ser utilizadas pela agricultura. Não podem porque a maior parte delas é Reserva Legal e APP e pela lei vigente não podem ser usadas.
O Brasil sim deve investir em tecnologia, mas produtor rural não tem tempo de se preocupar com isso porque está ocupado demais fugindo do Ibama, do Ministério Público e os fundamentalistas de meu ambiente. Investir em tecnologia não é uma coisa que se faça indo ali no supermercado e comprando. Demanda investimento público, demanda incentivo financeiro, demanda educação, conhecimento. Seria uma boa medida se os fundamentalistas ambientais fossem todos para o infernos e os ambientalistas moderados pudessem ser parceiros do homem do campo na busca desse novo padrão tecnológico. Mas isso não vai acontecer, sabe por que? Porque ambientalismo no Brasil se faz com twitaço e mobilização de militonto, não se faz com razão.
Amanhã, por ocasião desse twitaço eu estarei no campo. Não precisarei gastar minha saúde com o festival de imbecilidade que esse #mentiraço espalhará goebbelianamente na internet. Sabe o que vou estar fazendo? Conversando com um produtor rural. Um cara que produz 110 sacas de milho por hectare. Se você não sabe isso muito acima da média nacional de produtividade para milho.
Então, se você é um dos militontos teleguiados pelas mentiras e e sofismas do fundamentalismo ambiental, esmerilhe-se nas redes sociais. Eu tenho mais o que fazer.
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