De onde vem o dinheiro das ONGs?

Uma das principais fontes de financiamento de ONGs ambientalistas no Brasil, a Fundação Ford, anuncia nova direção. O atual diretor executivo da Anistia Internacional será o comandante da Fundação Ford no Brasil. Atila Roque é nome forte no meio “ongueiro” e possui experiência em diversas ONGs de esquerda. É possível encontrar o dedo da Fundação Ford em toda pauta ambientalista.

Atualmente, Roque é diretor executivo da Anistia Internacional Brasil. À frente da organização, liderou a implantação de uma estratégia de direitos humanos de abrangência nacional em um período em que toda a organização passava por um importante processo de reestruturação, especialmente em países em desenvolvimento. Roque é uma das principais referências da sociedade civil no Brasil no debate sobre direitos humanos, desigualdades e desenvolvimento social.

Anteriormente, Roque foi diretor do Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), que realiza análises e acompanha políticas públicas à luz do orçamento, além de pesquisas sobre desigualdades, discriminação de gênero e justiça racial. Ele foi diretor executivo da ActionAid International USA em Washington D.C. e, ao longo de 17 anos, ocupou diferentes cargos no IBASE, uma das mais importantes ONGs do Brasil. Roque também foi diretor da Associação Brasileira de ONGs e coordenador no Brasil do Social Watch.

Por três anos, Roque foi pesquisador visitante no Pacific-Asia Research Center, em Tóquio, no Japão, onde estudou o impacto socioambiental dos investimentos japoneses no Brasil. Ele também foi professor convidado no Instituto Rio Branco do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, onde deu aulas de política externa e sociedade civil.

“É uma honra ocupar este cargo que me foi confiado em um momento tão crucial para o Brasil”, diz Roque. “Acredito que a Fundação Ford desempenha um papel importante na luta pela justiça social e pela igualdade. Assumo aqui o compromisso de trabalhar em cooperação com os outros, buscando explorar estratégias de doações inovadoras e sustentáveis que reforcem a cultura de direitos em toda a nossa sociedade”, diz Roque.

Comentários

emanuel disse…
Oszambientalistas organizados; o Agro, desorganizado!