Com transito em todo o espectro político, Aldo Rebelo costuma ser acionado em momentos de crise |
Menos de uma semana após o início da crise política que tem devastado o Governo Michel Temer alguns nomes de eventuais substitutos começam a ganhar força para participarem de eleição presidencial indireta, na qual apenas congressistas votam. Há quatro possibilidades do presidente cair: renúncia, cassação da chapa Dilma-Temer por meio do Tribunal Superior Eleitoral, o Supremo Tribunal Federal transformá-lo em réu ou impeachment.
A saída do presidente pela porta dos fundos do Palácio do Planalto é dada como certa nos bastidores de Brasília. Políticos de oposição e da própria base do governo falam em uma solução negociada para um governo de transição que possa dar segurança institucional ao país até as eleições de 2018. O Jornal El País e o portal de noticias Huffington Post incluíram hoje o nome do ex deputado Aldo Rebelo entre os cotados para essa transição.
Rebelo costuma aparecer em situações de grave crise política. O parlamentar foi relator do Código Florestal na Câmara dos Deputados e conseguiu negociar uma solução para um impasse de quase vinte anos consumando a reforma legislativa do velho Código Florestal. O deputado também foi escolhido para presidir a Câmara entre 2005 e 2007 na esteira de outra grande crise parlamentar quando Severino Cavalcanti renunciou diante da constatação de que recebia propina no cargo. Em todas as ocasiões, conseguiu dialogar com todas as vertentes políticas do Congresso.
Aldo Rebelo é filiado ao PC do B, tem origem na militância de esquerda dos anos 70, mas tem grande aceitação em todas as vertentes políticas do país inclusive no setor rural e entre os militares.
Este blogger acha que, se há quem possa negociar algum tipo de unidade no país nesse momento difícil, Aldo Rebelo é um deles.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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