Banco do Brasil se une ao WWF na criação de entraves à agricultura brasileira

O WWF-Brasil, Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil e Agência Nacional de Águas firmaram um protocolo de intenções para a promoção da sustentabilidade socioambiental, eufemismo para asfixia da economia tradicional, no setor rural. Um dos principais objetivos é o uso responsável dos recursos hídricos, reduzindo a pegada hidrológica da agricultura e promovendo boas práticas agropecuárias.

Segundo nota da jornalista Sonia Racy, no Estadão de sábado passado (27), a liberação do credito rural por parte do Banco do Brasil aos agricultores brasileiros estará condicionada a um selo de autorização do WWF assegurando que o agricultor não degrada o ½ ambiente no uso da água.

Em tempo, o BB poderia usar recursos do WWF para assegurar rebates progressivos nos juros dos financiamentos para os produtores que adotassem voluntariamente as boas práticas. Seria a promoção de incentivos ao invés da punição e o desincentivo, seria também soberano. Mas o WWF não consentiria no greenwashing, que o é o que o Banco do Brasil está tentando fazer.

O greenwashing do Banco Brasil será implementado em todas os biomas brasileiros, a partir da escolha de bacias hidrográficas prioritárias. A iniciativa terá a duração de 5 anos, renováveis por mais 5 anos. No dia 05 de junho, dia mundial do ½ ambiente, serão divulgados os planos de trabalho.

Em tempo 2, Greenwashing (mal traduzido como "branqueamento ecológico") é um termo utilizado para designar um procedimento de marketing utilizado por uma organização (empresa, governo, etc) com o objectivo de dar à opinião pública uma imagem ecologicamente responsável dos seus serviços ou produtos, ou mesmo da própria organização.

Comentários

Luiz Henrique disse…
Alguém já viu a WWF protestar contra a enxurrada de agrotóxicos proibidos em outros países e usados no Brasil?