Editorial da Gazeta do Povo: Produzir e preservar é possível

Trechos:

"O radicalismo que marca as discussões sobre preservação ambiental versus produção agrícola provoca danos que vão além do enfrentamento político constante para a definição dos limites a serem respeitados pela agricultura. À medida que se adia o consenso e não se consegue deter práticas nocivas ao ambiente, é prorrogada a devastação. Fauna e flora pagam a conta da inflexibilidade por parte de ambientalistas e ruralistas há mais de uma década.
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O Código Florestal tem mais de 40 anos e jamais foi respeitado integralmente. Assim, o entendimento e a elaboração de estratégias que deixem claras as condições de produção se tornou essencial para que essa discussão assuma outro curso – o dos efeitos práticos, do apontamento de soluções.
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As manifestações sobre o assunto que partem das organizações defensoras do ambiente fazem o projeto parecer mais um indício de que o governo está associado aos ruralistas.
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Iniciativas como essas não são suficientes para uma definição dos rumos da produção agrícola nacional. As discussões precisam avançar, mesmo em ano eleitoral, para que a preservação seja uma prática sustentável e não assunto capaz de colocar a sociedade contra o agronegócio."


Leia o editorial na integra: Produzir e preservar é possível

Comentários

Luiz Henrique disse…
A CNA admite a ciência como juiz do Código Florestal, mas não os ambientalistas ou mesmo os ruralistas, em sam consciência, não tem como ninguém ser contra uma idéia dessa, mas ao mesmo tempo, propõe desmatamento zero. Gosto muito da Senadora Kátia Abreu, mas acho que neste caso, esta havendo uma negociação que não esta levando em conta o interesse dos amazônidas, a ciência deve atuar com o juiz no Brasil inteiro e não apenas no sul, sudeste, centro-oeste e deixar a região amazônica por conta dos ambientaloides. Nunca existira riqueza se esta estiver rodeada de miséria, o Brasil tem de caminhar para ser rico em todo seu território, caso contrario o futuro poderá ser sombrio, a chance de acontecer no Brasil o que ocorreu na America espanhola não é insignificante e poderemos ter mais de um país na America do Sul falando a língua portuguesa, ou quem sabe o inglês. É para isso que trabalha o capital externo que financia estas ONGs. Quem viver vera!
Ajuricaba disse…
É isso aí, Luiz.
Com esse negócio de desmatamento zero o Sul Maravilha tenta fazer com a Amazônia o mesmo que o mundo desenvolvido tenta fazer com o Brasil.
O mundo não quer o Brasil continue seu processo de desenvolvimento para manter o "equilíbrio" do econssistema global. O Sul Maravilha tenta fazer o mesmo com a Amazônia.