Ambientalista diz que Brasil não tem que se preocupar com pobreza

Fabio Feldmann em foto
de Elza Fiúza / ABr

O ambientalista Fábio Feldmann criticou hoje a postura brasileira na preparação da Conferência Rio+20. Para Feldmann o esforço do Brasil em enfatizar a erradicação da pobreza e os aspectos sociais na Conferência é inaceitável. Para o ambientalista que nunca passou fome, na prática, o discurso do governo é o da "miséria como a pior poluição". "Se há algum mérito no conceito de Desenvolvimento Sustentável é o esforço de compreender que a falta de cuidado com o meio ambiente hoje, representa um grande ônus social amanhã", diz Feldmann.

Ambientalistas como Feldmann têm absoluta incapacidade de compreender que não se pode cuidar do meio ambiente com uma visão de longo prazo abrindo mão de olhar para a dimensão social hoje. Os ambientalistas são completamente estúpidos nesse ponto. A busca do Desenvolvimento Sustentável sob a batuta de gente como Feldmann, Marina Silva, Carlos Minc, Sarneyzinho e Cia. iLtda, tem degringolado na busca da proteção ambiental com o foco fechado no longo prazo sobre os escombros das economias de países desenvolvidos no presente. Eles não veem mais dilema moral nisso.

Não há melhor exemplo do que digo do que as atitudes do bando da Dona Marina Silva buscando o fim do desmatamento na Amazônia. O braço armado do ambientalismo descia de helicóptero em bunkers, fechava serrarias, madeireiras, indústiras de guza, embargava áreas, apreendia rebanhos e maquinas agrícolas e largava na esteira do processo cidades arrasadas, com as economias predatórias destruídas e sem absolutamente nada no lugar.

Houveram revoltas sociais em várias cidades Amazônicas (Novo Progresso, Apuí, Lábrea, Buritis, Buriticupú, Paragominas, Tailândia, Altamira, Uruará). O povo não foi para as ruas lutar para continuar destruindo o planeta. O povo foi pras ruas pela falta de alternativa de vida deixadas pelos ambientalistas do governo.

Não faço aqui uma apologia da destruição da floresta. Faço um crítica do tipo de Desenvolvimento Sustentável defendido por ecopilantras como Fábio Feldmann. Quando Feldmann escreve e faz publicar um texto onde diz que o esforço do Brasil em enfatizar a pobreza é inaceitável, ele fala sério. Não é retórica, é sério. Ele acredita nisso. Ele age movido por essa crença.

A sociedade brasileira precisa aprender a identificar o perigo que está por trás desse discurso "ambiental". Essa turma precisa ser desmascarada.

Desenvolvimento sustentável implica em garantir as necessidades vitais das gerações futuras, mas SEM COMPROMETER O PRESENTE. O ambientalismo que a turma de Fabio Feldmann advoga não sabe como fazer isso e, diante da necessidade premente de preservar o futuro, abriu mão do humanismo. Eles não se importam com o presente dos outros.

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