José Eli da Veiga em foto de Elza Fiúza da Agência Brasil. É a democracia, estúpido! |
Repare como Eli da Veiga já viesou a pergunta insinuando que a reforma do Código Florestal teria "impactos negativos". O embaixador, habituado e treinado trespassar palhaçadas retóricas como a que o professor da USP tentou fazer, respondeu que o projeto do novo Código Florestal e sua possível votação no dia 24 na Câmara dos Deputados são uma mostra da vitalidade da democracia brasileira.
"Frequentemente, em países sob regimes ditatoriais, a população não tem como se manifestar. Então a comunidade internacional se une para dar vazão a esse anseios. Não é nosso caso. Vivemos em uma democracia. Uns podem gostar mais ou menos do projeto, mas ele vem sendo discutido pela sociedade brasileira", disse o embaixador.
Os ambientalistas têm dificuldade de entender que a reforma do Código Florestal dá-se em um processo absolutamente democrático. O texto foi aprovado por ampla maioria em todas as votações pelas quais passou nas duas casas do Congresso Nacional. As ONG encomendaram uma pesquisa de opinião completamente viesada ao Datafolha. O instituto ouviu, por telefone, uma amostragem de pessoas urbanas nenhuma delas com compromisso de cumprir o o Código Florestal, e concluiu que "os brasileiros são contra a reforma".
Os ambientalistas deveriam saber que sofismas, como o do Datafolha, são bons para enganar jornalistas e agentes financiadores de campanhas, mas não servem para se acreditar neles.
A sociedade brasileira rural, aquela que os políticos precisam visitar periodicamente em busca de votos, não suporta mais os desmandos que os ecotalibãs vêm estabelecendo no Brasil via decreto, medidas provisórias e resoluções do conama, essas sim, sem apreciação popular.
Entendeu, Eli da Veiga? É a democracia, estúpido!
Comentários
Ó Compatriotas! Deixai cair a ficha: não voltaremos para a Europa e tampouco para a selva: a responsabilidade (tanto a honra quanto o risco) de construir um país aqui pesa sobre vós. Agora, não no futuro. E que seja pelas nossas razões, não pelas razões do alheio...
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