Caros, segue abaixo mais uma compilação de mensagens postadas pelo Deputado Aldo Rebelo no Twitter sobre a necessidade de revisão na legislação ambiental brasileira:
Há um Decreto de Lula, reeditado duas vezes por Dilma, suspendendo a aplicação de multas por desmatamento em Reserva Legal. Alguém sabe o por quê?
A razão é simples: 100% dos pequenos e médios agricultores não têm a Reserva Legal exigida, só os grandes. É para autuar todos eles como criminosos?
Aliás, milhares de assentados já foram autuados ou embargados, como no Pontal do Paranapanema (SP), Confresa e Querência(MT), etc,etc...
No pontal do Paranapanema a multa foi de 3,6 milhões e conversei com assentadas que sacrificaram suas vacas pelo absurdo da legislação. Vi morador de reserva extrativista do Acre multado em 350 mil, com uma renda mensal menor que salário mínimo.
Falo do que vi e testemunhei depois de andar quase 200 mil km em dois anos pelo interior de todo o Brasil.
A maioria dos nossos agricultores pratica ainda uma atividade de pouca tecnologia e baixo investimento, com pouca terra e renda reduzida. São os mais expostos ao rigor da legislação. Os grandes estão mais preocupados com a segurança jurídica.
Alguém acha que 99% dos agricultores do RS na ilegalidade se deve ao fato de serem "criminosos", ou há algo errado na lei?
Vi comunidades no fundão do Purus (AM), temendo a proibição de produzir em Várzea, o que fazem há 300 anos.
Não há como falar de agricultura no Brasil. São agriculturas de distintos níveis de renda, produtividade, tecnologia e função social.
O aumento da oferta de proteína animal e sua queda de preço estão diretamente relacionadas com a produção de grãos em grande escala. A permanência dos pequenos agricultores do nordeste tem relação com uso intensivo da terra para superar a baixa produtividade. Os cooperativados do Sul/sudeste sobrevivem com o apoio da cooperativa, apesar do declínio da renda. Os grandes e médios produtores da fronteira agrícola são mais intensivos em capital e tecnologia e aproveitaram pesquisas da Embrapa.
A mais difícil situação é a dos ribeirinhos da Amazônia, pela renda, distância dos centros consumidores e logística quase impossível. Roraima importa leite de Rondônia, farinha de mandioca do Paraná e etanol de São Paulo. Por lá é quase proibido produzir. Boca do Acre, no Amazonas, manda boi de barcaça para Manaus em dias de viagem sujeita a variação do nível do rio.
Há um Decreto de Lula, reeditado duas vezes por Dilma, suspendendo a aplicação de multas por desmatamento em Reserva Legal. Alguém sabe o por quê?
A razão é simples: 100% dos pequenos e médios agricultores não têm a Reserva Legal exigida, só os grandes. É para autuar todos eles como criminosos?
Aliás, milhares de assentados já foram autuados ou embargados, como no Pontal do Paranapanema (SP), Confresa e Querência(MT), etc,etc...
No pontal do Paranapanema a multa foi de 3,6 milhões e conversei com assentadas que sacrificaram suas vacas pelo absurdo da legislação. Vi morador de reserva extrativista do Acre multado em 350 mil, com uma renda mensal menor que salário mínimo.
Falo do que vi e testemunhei depois de andar quase 200 mil km em dois anos pelo interior de todo o Brasil.
A maioria dos nossos agricultores pratica ainda uma atividade de pouca tecnologia e baixo investimento, com pouca terra e renda reduzida. São os mais expostos ao rigor da legislação. Os grandes estão mais preocupados com a segurança jurídica.
Alguém acha que 99% dos agricultores do RS na ilegalidade se deve ao fato de serem "criminosos", ou há algo errado na lei?
Vi comunidades no fundão do Purus (AM), temendo a proibição de produzir em Várzea, o que fazem há 300 anos.
Não há como falar de agricultura no Brasil. São agriculturas de distintos níveis de renda, produtividade, tecnologia e função social.
O aumento da oferta de proteína animal e sua queda de preço estão diretamente relacionadas com a produção de grãos em grande escala. A permanência dos pequenos agricultores do nordeste tem relação com uso intensivo da terra para superar a baixa produtividade. Os cooperativados do Sul/sudeste sobrevivem com o apoio da cooperativa, apesar do declínio da renda. Os grandes e médios produtores da fronteira agrícola são mais intensivos em capital e tecnologia e aproveitaram pesquisas da Embrapa.
A mais difícil situação é a dos ribeirinhos da Amazônia, pela renda, distância dos centros consumidores e logística quase impossível. Roraima importa leite de Rondônia, farinha de mandioca do Paraná e etanol de São Paulo. Por lá é quase proibido produzir. Boca do Acre, no Amazonas, manda boi de barcaça para Manaus em dias de viagem sujeita a variação do nível do rio.
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