Artigo de João Bosco Rabello, publicado originalmente do jornal O Estado de São Paulo
Votado duas vezes na Câmara e uma no Senado, o Código Florestal aprovado quarta-feira em sua versão final, encerra um raro episódio de reafirmação da vontade de uma ampla maioria congressual suprapartidária, refratária a todas as pressões para revisão de suas posições. Senão inédito, registra um momento singular, especialmente se considerada a amplitude de uma base aliada mais das vezes submissa ao governo.
Tal cenário responde pela cautela e "sangue-frio" que orientarão a presidente Dilma Rousseff ao avaliar a pressão da minoria vencida, pelo veto integral ao projeto, segundo o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Na verdade, a circunstância descrita acima deveria levar a reflexão mais apurada sobre a conveniência até de vetos parciais que possam significar mudança de mérito naquilo que mereceu tão ampla e reiterada aprovação parlamentar.
Aos ambientalistas veto parcial não satisfaz, conforme afirma a ex-ministra Marina Silva. Por isso, antes da votação definitiva, com a antevisão da derrota, iniciaram uma campanha, de irrecusável leitura autoritária, para obter, pelo constrangimento, o veto presidencial.
Marina Silva reflete o ranço autoritário de correntes ambientalistas que jamais quiseram acordo, mas a imposição de suas ideias. O discurso ambientalista segue a clássica frase de Carlos Lacerda ao combater a candidatura de Juscelino: "Ele não será candidato; se for, não vencerá as eleições; se vencer, não tomará posse; se tomar posse não governará".
Não obstante, Juscelino foi candidato vitorioso e cumpriu o mandato.
Votado duas vezes na Câmara e uma no Senado, o Código Florestal aprovado quarta-feira em sua versão final, encerra um raro episódio de reafirmação da vontade de uma ampla maioria congressual suprapartidária, refratária a todas as pressões para revisão de suas posições. Senão inédito, registra um momento singular, especialmente se considerada a amplitude de uma base aliada mais das vezes submissa ao governo.
Tal cenário responde pela cautela e "sangue-frio" que orientarão a presidente Dilma Rousseff ao avaliar a pressão da minoria vencida, pelo veto integral ao projeto, segundo o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho. Na verdade, a circunstância descrita acima deveria levar a reflexão mais apurada sobre a conveniência até de vetos parciais que possam significar mudança de mérito naquilo que mereceu tão ampla e reiterada aprovação parlamentar.
Aos ambientalistas veto parcial não satisfaz, conforme afirma a ex-ministra Marina Silva. Por isso, antes da votação definitiva, com a antevisão da derrota, iniciaram uma campanha, de irrecusável leitura autoritária, para obter, pelo constrangimento, o veto presidencial.
Marina Silva reflete o ranço autoritário de correntes ambientalistas que jamais quiseram acordo, mas a imposição de suas ideias. O discurso ambientalista segue a clássica frase de Carlos Lacerda ao combater a candidatura de Juscelino: "Ele não será candidato; se for, não vencerá as eleições; se vencer, não tomará posse; se tomar posse não governará".
Não obstante, Juscelino foi candidato vitorioso e cumpriu o mandato.
Comentários
Nas democracias o povo se manifesta através poder Legislativo.
No fundo os militantes de internet precisam de noções básicas de democracia.
Os produtores rurais precisam se manifestar, se possível resumindo as injustiças sofridas, mandando mensagens para a Presidenta Dilma no link abaixo:
http://www2.planalto.gov.br/presidenta/fale-com-a-presidenta
Quem não se comunica se estrumbica!
Isto é uma ofensa para os verdadeiros Ambientalistas.
O gênero “Ambientalista” engloba diversas espécies:
Eu me alinho no “Conservacionismo” que vê a natureza junto com o ser humano e busca o Desenvolvimento Sustentável, preservando parte da Natureza de forma racional e eficiente.
Há os “Ignorantes Bem Intencionados” que acham nobre e necessário Preservar, mas não sabem do que estão falando e não tem noção da realidade, nem da sua própria pegada ambiental e muitas vezes se revoltam se obrigados a rever seus impactos como no caso das sacolinhas dos supermercados de SP.
Há quem se alinhe no “Preservacionismo” que vê a natureza sem o ser humano e quer preservar tudo, mas ainda tem racionalidade e bom senso.
Há os “Radicais Fundamentalistas” que vêm o Preservacionismo como um dogma e querem preservar tudo, mas não tem racionalidade e nem bom senso.
Há os “Falsos Ambientalistas”, os lobos em pele de cordeiro que se abrigam sob o manto nobre da Preservação para defender interesses inconfessáveis e estão de má-fé.
Etc.
Eu diria que a Marina Silva está mais para “Ambientalista Radical Fundamentalista” ou “Falsa Ambientalista”.
Eles viram algum "Ambientalista Radical Fundamentalista” ou “Falso Ambientalista” e acham nobre e necessário Preservar, mas não sabem do que estão falando e não tem noção da realidade, nem da sua própria pegada ambiental e muitas vezes se revoltam se obrigados a rever seus impactos como no caso das sacolinhas dos supermercados de SP.
Se tivessem um mínimo de noção, dariam prioridade para mudar seu próprio estilo de vida, reduzindo o consumo, reutilizando, exigindo das autoridades a coleta seletiva do lixo, reciclagem total, tratamento total do seu esgoto, aterros sanitários em vez de lixões.
E ainda estariam andando a pé, usando transporte público, comprando carros elétricos ou solares, usando aquecimentos solares, só comprariam produtos certificados, etc, etc.
Isto sim, seria efetivo para Conservar o Meio Ambiente.
Mas não fazem nada disto e querem preservar nas terras dos outros.
De duas uma, é ignorância para os que estão de boa fé ou hipocrisia para os que estão de má fé.
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