A frase é do líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves. Para Alves o PT é apenas um dos partidos da base aliada que sustentam o governo, não o único. “O Código Florestal é uma questão muito maior do que o PT. São vários partidos que estão na base. O governo somos nós”, disse Alves ao Porta iG.
PT e PMDB entraram em rota de colisão após o relator da matéria, deputado Paulo Piau, alterar o texto aprovado no Senado em defesa de pequenos agricultores com os quais o PT não se importa. Pela regra aprovada no Senado, produtores rurais, grandes e pequenos, deveriam recompor com recursos próprios 15 metros de vegetação nativa para cursos d’água com até dez metros de largura tendo, para isso, que destruir cultivos eventualmente existentes nesses locais.
O relatório de Piau conta com apoio não apenas da bancada da agropecuária, mas também de Alves, do PMDB, PSD, PSDB, DEM e de diversos partidos da base e da oposição. “O PT tem direito de discordar. A democracia tem dessas coisas”, assinala o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves.
“Mas o PMDB vai acompanhar o voto do seu relator. Até porque dentro do próprio governo tem posições diferenciadas. É o caso do Aldo Rebelo”, lembrou Alves, referindo-se ao ministro do Esporte, que foi relator do projeto na Câmara no ano passado e que apoia qualquer medida que venha em defesa da pequena agricultura nacional, com os quais, nem o ambientalismo, nem o PTistas urbanos, se importam.
O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, da ala urbanóide do PT, afirmou que o ParTido prepara um destaque para fazer valer o texto aprovado no Senado. “Não importa o PMDB”, bravateou (sem) Tatto. “Não aceitamos a anistia aos desmatadores. Vamos apresentar um destaque para garantir que se vote o conteúdo do texto aprovado no Senado”, disse. Tatto só não completou que garantir o texto do Senado implica em destruir cerca de 33 milhões de hectares de terras agrícolas e a expulsão de milhares de pequenos agricultores do campo.
A votação do Código Florestal está marcada e confirmada para hoje. No início da tarde, antes do início da sessão extraordiária, haverá uma reunião do colegiado de líderes partidários que provavelmente confirmará a votação e definirá os procedimentos regimentais da sessão.
Reveja o discurso de Henrique Eduardo Alves no dia da primeira votação do Código Florestal na Câmara:
Veja que este blogger já alertou para a importância de Alves na aprovação final da reforma do Código Florestal: Henrique Eduardo Alves. Guardem esse nome. Ele pode salvar a agricultura brasileira.
PT e PMDB entraram em rota de colisão após o relator da matéria, deputado Paulo Piau, alterar o texto aprovado no Senado em defesa de pequenos agricultores com os quais o PT não se importa. Pela regra aprovada no Senado, produtores rurais, grandes e pequenos, deveriam recompor com recursos próprios 15 metros de vegetação nativa para cursos d’água com até dez metros de largura tendo, para isso, que destruir cultivos eventualmente existentes nesses locais.
O relatório de Piau conta com apoio não apenas da bancada da agropecuária, mas também de Alves, do PMDB, PSD, PSDB, DEM e de diversos partidos da base e da oposição. “O PT tem direito de discordar. A democracia tem dessas coisas”, assinala o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves.
“Mas o PMDB vai acompanhar o voto do seu relator. Até porque dentro do próprio governo tem posições diferenciadas. É o caso do Aldo Rebelo”, lembrou Alves, referindo-se ao ministro do Esporte, que foi relator do projeto na Câmara no ano passado e que apoia qualquer medida que venha em defesa da pequena agricultura nacional, com os quais, nem o ambientalismo, nem o PTistas urbanos, se importam.
O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, da ala urbanóide do PT, afirmou que o ParTido prepara um destaque para fazer valer o texto aprovado no Senado. “Não importa o PMDB”, bravateou (sem) Tatto. “Não aceitamos a anistia aos desmatadores. Vamos apresentar um destaque para garantir que se vote o conteúdo do texto aprovado no Senado”, disse. Tatto só não completou que garantir o texto do Senado implica em destruir cerca de 33 milhões de hectares de terras agrícolas e a expulsão de milhares de pequenos agricultores do campo.
A votação do Código Florestal está marcada e confirmada para hoje. No início da tarde, antes do início da sessão extraordiária, haverá uma reunião do colegiado de líderes partidários que provavelmente confirmará a votação e definirá os procedimentos regimentais da sessão.
Reveja o discurso de Henrique Eduardo Alves no dia da primeira votação do Código Florestal na Câmara:
Veja que este blogger já alertou para a importância de Alves na aprovação final da reforma do Código Florestal: Henrique Eduardo Alves. Guardem esse nome. Ele pode salvar a agricultura brasileira.
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