Nesse momento Executivo e Legislativo se preparam para uma batalha em torno da aprovação do Código Florestal. Não há acordo. O Executivo que aprovar o texto negociado no Senado, enquanto os deputados querem aprovar o parecer do relator Paulo Piau. O cerne da divergência entre ambos está na quantidade de áreas de preservação permanente (APP) cuja recuperação cada um dos texto trata diferente.
O texto do Senado, que tem o apoio do Governo, exige que produtores rurais, incluindo pequenos produtores, destruam cerca de 33 milhões de hectares de áreas agrícolas nas margens de rios e replantem, com seus próprios recursos, a mata que ali havia. Já o parecer do relator, que tem o apoio do Legislativo, retira essa exigência do texto.
Vocês percebem o absurdo desse impasse? Executivo e Legislativo se digladiarão amanhã porque o Executivo que destruir 33 milhões de hectares de terras agrícolas e jogar o ônus da recuperação dessas áreas sobre os produtores rurais, grandes e pequenos. O Legislativo, por sua vez, se recusa a endossar tal sandice.
Reparem bem a esparrela em que o ambientalismo radical jogou o povo brasileiro. O pais que mais tem reserva florestas preservadas no planeta está debatendo se deve ou não atochar no setor rural do ônus de destruir 33 milhões de hectares de pastos e campos agrícolas para, pasmem, replantar mais mato. O país que mais tem florestas preservadas no planeta poderá amanha chacoalhar sua estrutura fundiária, desfavorecendo pequenos agricultores menos capazes de se adequarem à lei do que grandes produtores capitalizados, para plantar ainda mais florestas do que as já tem preservadas.
É o mais insólito e surreal dos impasses.
Vocês percebem o absurdo desse impasse? Executivo e Legislativo se digladiarão amanhã porque o Executivo que destruir 33 milhões de hectares de terras agrícolas e jogar o ônus da recuperação dessas áreas sobre os produtores rurais, grandes e pequenos. O Legislativo, por sua vez, se recusa a endossar tal sandice.
Reparem bem a esparrela em que o ambientalismo radical jogou o povo brasileiro. O pais que mais tem reserva florestas preservadas no planeta está debatendo se deve ou não atochar no setor rural do ônus de destruir 33 milhões de hectares de pastos e campos agrícolas para, pasmem, replantar mais mato. O país que mais tem florestas preservadas no planeta poderá amanha chacoalhar sua estrutura fundiária, desfavorecendo pequenos agricultores menos capazes de se adequarem à lei do que grandes produtores capitalizados, para plantar ainda mais florestas do que as já tem preservadas.
É o mais insólito e surreal dos impasses.
Comentários
Em tempo: A luta continua e vamos em frente.
Aprovando ou vetando o que lhe der na telha?
Pode voltar a Camara para revisões após as decisões da Dilma?
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