Ao amazônida, cadeia.

O ministro do ½ Ambiente, Carlos Minc, acompanhou nesta quinta-feira o andamento da Operação Arco de Fogo (de artifício) no município de Buriticupu, no Maranhão. Minc, participou pirotecnicamente do fechamento de serrarias e fornos de produção de carvão e informou pessoalmente aos reporteres que, ao todo, a operação fechou 33 serrarias no Estado.

O ministro passou cerca de três horas na região e almoçou protegido do povo numa base militar montada pelo Exército para sua proteção. No cardápio havia carne de boi regional, frita com cebolas produzidas em São Paulo, no óleo de soja produzido em Goiás, acompanhada com arroz de Roraima.

Durante a visita, Minc lembrou o ataque da população local a funcionários do Ibama em Buriticupu, em 2007, após o fechamento de serrarias e a quebra da economia local. "Desta vez prendemos, 21 pessoas", orgulhou-se o ministro antes de entrar no helicóptero e voltar para Ipanema.

----------------------------------------
Em tempo, suponhamos que cada uma das 33 serrarias fechadas empregasse 4 pais de família. São 132 empregos a menos numa cidade já miserável.

Não é uma questão de defender a explotação excessiva dos recursos naturais. É uma questão de abominar a falta de alternativas deixadas no lugar. O ambientalismo se veste de cavaleiro branco salvador do mundo e, em nome dessa bandeira, arbitra a injustiça. Isso não é ambientalismo. É tirania.

Comentários

Anônimo disse…
Não há dúvidas de que o movimento ambientalista e romântico e somente fundamentado na emoção. Não tem nada a oferecer de prático para a sociedade a não ser o impossível, especialmente em paises pobres ou em desenvolvimento.
Anônimo disse…
Não há dúvidas de que o movimento ambientalista e romântico e somente fundamentado na emoção. Não tem nada a oferecer de prático para a sociedade a não ser o impossível, especialmente em paises pobres ou em desenvolvimento.