Caindo na real

"Enquanto o código florestal não valia nada, estava tudo bem. Se é para fazer valer, é preciso adequá-lo. Vivemos em um país com dificuldade de cumprir a legislação"

João Paulo Capobianco, o Capô.

Comentários

Luiz Prado disse…
Os assim denominados "ambientalistas" e outros nunca se perguntam sobre as origens dos dispositivos do Código Florestal que oje causam tanta polêmica: reserva legal e APPs. Vale um histórico dessas figuras jurídicas.
Além disso, nada questionam sobre a burrice total que foi a lei da Mata Atlântica, ao colocar no mesmo saco "tudo isso e o céu também", ao incluir diferentes estágios de regeneração, ao fingir acreditar que existe um "bioma" sem gente dentro, ao desconsiderar o bom senso, já que as "emepéias" e "emepéios" inevitavelmente chamariam o biólogo formado numa universidade dessas como nome Gde fruta - UVA,por exemplo, uma universidade banana - que acharia que dois pés de pau são "Mata Atlântica".

Finalmente, ao determinarem que o IBGE traçasse fronteiras em mapas, esqueceram-se que as zonas de transição podem se estender por muitos e muitos quilômetros.

Então, as palavras de Capobianco estão apenas parcialmente certas. Ele foi co-autor dessa formulação jurídica vazia, e da estruturação dessa forma de interpretação que não tem precedente em nenhuma experiência internacional.