Terminou em bate-boca, na tarde de ontem, a reunião de instalação da comissão especial criada na Câmara para analisar o Código Florestal. Na reunião, seriam eleitos o presidente e os vice-presidentes da comissão e escolhido o relator da proposta.
Os deputados Ivan Valente, líder do PSOL, e José Genoino (PT-SP) acusaram denunciaram um golpe para para garantir os principais cargos da comissão e protestaram contra a formação da chapa, que não levou em conta as representações do PT, do PSB e do PSOL.Valente tentou se pronunciar usando a prerrogativa de líder, mas o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que presidia a sessão, não permitiu. Aí teve início o bate-boca. "Vocês estão querendo transformar isso aqui em um fazendão", gritou Genoino."O governo está querendo vender o Brasil para os estrangeiros", retrucou o deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS).
A reunião foi interrompida sem a conclusão da votação. "Houve gritos dos dois lados", resumiu Colatto. Os indicados para comandar a comissão são os deputados Moacir Micheletto (PMDB-PR) para presidente e Homero Pereira (PR-MT) para relator do projeto. Genoino reclamou que o PT, segunda maior bancada da Câmara, foi excluído da mesa diretora. "Não houve consulta a cinco partidos - PT, PV, PCdoB, PSOL e PSB para compor os cargos da comissão especial", protestou Valente, completando: "Foi uma violência."
Segundo integrantes da comissão, faltou jogo de cintura ao montar uma chapa sem consultar outros partidos. Incluíram o deputado Sarney Filho (PV-MA) sem ouvir o próprio PV, por exemplo. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), informou que vai se reunir com os indicados para os cargos em busca de um entendimento. Novo confronto está previsto para hoje de manhã, quando a comissão especial se reunirá mais uma vez.
As informações são da Agência Estado
Os deputados Ivan Valente, líder do PSOL, e José Genoino (PT-SP) acusaram denunciaram um golpe para para garantir os principais cargos da comissão e protestaram contra a formação da chapa, que não levou em conta as representações do PT, do PSB e do PSOL.Valente tentou se pronunciar usando a prerrogativa de líder, mas o deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), que presidia a sessão, não permitiu. Aí teve início o bate-boca. "Vocês estão querendo transformar isso aqui em um fazendão", gritou Genoino."O governo está querendo vender o Brasil para os estrangeiros", retrucou o deputado Luiz Carlos Heinze (PP-RS).
A reunião foi interrompida sem a conclusão da votação. "Houve gritos dos dois lados", resumiu Colatto. Os indicados para comandar a comissão são os deputados Moacir Micheletto (PMDB-PR) para presidente e Homero Pereira (PR-MT) para relator do projeto. Genoino reclamou que o PT, segunda maior bancada da Câmara, foi excluído da mesa diretora. "Não houve consulta a cinco partidos - PT, PV, PCdoB, PSOL e PSB para compor os cargos da comissão especial", protestou Valente, completando: "Foi uma violência."
Segundo integrantes da comissão, faltou jogo de cintura ao montar uma chapa sem consultar outros partidos. Incluíram o deputado Sarney Filho (PV-MA) sem ouvir o próprio PV, por exemplo. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), informou que vai se reunir com os indicados para os cargos em busca de um entendimento. Novo confronto está previsto para hoje de manhã, quando a comissão especial se reunirá mais uma vez.
As informações são da Agência Estado
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