Canaviais paulistas têm déficit de Reserva Legal

O índice médio de reserva legal em usinas paulistas de cana avaliadas pelo Programa de Adequação Ambiental, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), varia de 8% a 12%. Ou seja, é metade dos 20% exigidos pelo Código Florestal para o Sudeste.

As informações são da Agência Estado

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Se a Reserva Legal em São Paulo fosse igual a da Amazônia o Brasil poderia dar adeus ao álcool que é um biocomustível. Isso é só um indício de que empurrar o ônus da manutenção de florestas a agentes privados pode ser ruim para o meio ambiente. Alguns projetos de intensificação de pecuária e reflorestamento, que poderiam trazer ganhos ambientais importantes, são inviabilizados pelo efeito financeiro desse ônus no fluxo de caixa dos empreendimentos.

Comentários

Luiz Prado disse…
Nenhum ou muito poucos produtores rurais aa região Sul cumpre com essa regra de 20% de reserva legal que, acrscidas as APPs, inviabilizariam centenas de milhares de propriedades rurais.

E aí, qual será a proposta. Fazer uma regra para os "pequenos", outra para os "médios" e outra para os "grandes"? Como será definida essa separação? Arbitrariamente, como se faz com a maioridade penal? Por lei ou Resolução CONAMA? Ha, ha, ha.
Luiz Henrique disse…
Ou as reservas ambientais torna-se obrigação exclusiva do estado, ou haja uma compensação financeira para os particulares que a possuam, Não existe outra solução.
É logico que a mata em pé, tera que ter mais valor em uma suposta compensação, do que area reservada para reserva legar a ser implantada, como tambem em particular no caso do Sudeste, uma distinção entre os tipos de "Mata Atlantica", pois existe a mata (muito poucas) em terras agricuturaveis e a mata nas pirambeiras da Serra do Mar