(mulher amazônida, enrolada na bandeira do Brasil, é presa em Roraima por protestar contra o governo)
Duas manifestações contra o governo marcaram a primeira ida do presidente Lula a Roraima em nove anos. Desde que se elegeu em 2003 Lula nunca havia posto os pés naquele estado.
O confronto mais violento ocorreu no início da tarde, na entrada do Parque Anauá, onde Lula encerrou a visita ao Estado de Roraima. Segundo a Polícia Militar, os manifestantes resolveram bloquear o acesso quando foram impedidos de entrar para assistir ao evento com Lula, que se manteve distante e não viu a confusão.
Segundo o tenente-coronel da PM de Roraima, Waney Vieira Filho, a Presidência determinou que os manifestantes não entrassem. "Tentamos negociar porque o evento foi anunciado como público, mas os manifestantes partiram para o confronto. Tivemos que reagir usando a força", disse o comandante do policiamento de Boa Vista.
A polícia reagiu com golpes de cassetete e com a cavalaria. Quatro pessoas, três homens e uma mulher, tiveram ferimentos leves e foram levadas ao Hospital Geral, aós deixarem o hospital, foram presos por desacato e agressão. Todos ficaram em observação na noite de ontem.
Pela manhã, houve manifestação em frente ao terminal de passageiros do aeroporto de Boa Vista inaugurado ontem pelo presidente Lula. O grupo tinha faixas que diziam "Lula não vale nada" e "Lula entreguista". O presidente inaugurou o terminal e fugiu das manifestações seguindo de helicóptero direto para Bonfim, fronteira com a Guiana, sem entrar na capital, Boa Vista. Os manifestantes atiraram ovos nos carros da Polícia Federal. Lula também não viu esse protesto.
Segundo reportagem publica no site do jornal O Globo, o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, teve que fazer um acordo de última hora, no início da noite deste domingo, com representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pequenos agricultores para evitar que os sem terra e a agricultura familiar engrossassem os protestos contra Lula nesta segunda. O acordo, que deverá ser referendado nesta segunda, garante a liberação de R$ 18 mil para cada uma das famílias assentadas. O acordo, que deverá ser referendado nesta segunda, garante a liberação de R$ 18 mil para cada uma das famílias assentadas.
Os amazônidas de Roraima ressentem-se da atitude do governo federal de vender ao mundo a imagem de mocinho do ½ ambiente através da imposição de medidas que relegam o estado de Roraima à miséria. Nas eleições presidenciais em Roraima Lula teve cerca de 25% dos votos enquanto Alkmin teve quase 60%. Evidência da insatisfação do povo daquele estado da Amazônia contra a estratégia ambiental brasileira.
Veja vídeo da violenta repressão policial ao protesto dos agricultores de Roraima:
Duas manifestações contra o governo marcaram a primeira ida do presidente Lula a Roraima em nove anos. Desde que se elegeu em 2003 Lula nunca havia posto os pés naquele estado. O confronto mais violento ocorreu no início da tarde, na entrada do Parque Anauá, onde Lula encerrou a visita ao Estado de Roraima. Segundo a Polícia Militar, os manifestantes resolveram bloquear o acesso quando foram impedidos de entrar para assistir ao evento com Lula, que se manteve distante e não viu a confusão.
Segundo o tenente-coronel da PM de Roraima, Waney Vieira Filho, a Presidência determinou que os manifestantes não entrassem. "Tentamos negociar porque o evento foi anunciado como público, mas os manifestantes partiram para o confronto. Tivemos que reagir usando a força", disse o comandante do policiamento de Boa Vista.
A polícia reagiu com golpes de cassetete e com a cavalaria. Quatro pessoas, três homens e uma mulher, tiveram ferimentos leves e foram levadas ao Hospital Geral, aós deixarem o hospital, foram presos por desacato e agressão. Todos ficaram em observação na noite de ontem.
Pela manhã, houve manifestação em frente ao terminal de passageiros do aeroporto de Boa Vista inaugurado ontem pelo presidente Lula. O grupo tinha faixas que diziam "Lula não vale nada" e "Lula entreguista". O presidente inaugurou o terminal e fugiu das manifestações seguindo de helicóptero direto para Bonfim, fronteira com a Guiana, sem entrar na capital, Boa Vista. Os manifestantes atiraram ovos nos carros da Polícia Federal. Lula também não viu esse protesto.
Segundo reportagem publica no site do jornal O Globo, o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Rolf Hackbart, teve que fazer um acordo de última hora, no início da noite deste domingo, com representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e pequenos agricultores para evitar que os sem terra e a agricultura familiar engrossassem os protestos contra Lula nesta segunda. O acordo, que deverá ser referendado nesta segunda, garante a liberação de R$ 18 mil para cada uma das famílias assentadas. O acordo, que deverá ser referendado nesta segunda, garante a liberação de R$ 18 mil para cada uma das famílias assentadas.
Os amazônidas de Roraima ressentem-se da atitude do governo federal de vender ao mundo a imagem de mocinho do ½ ambiente através da imposição de medidas que relegam o estado de Roraima à miséria. Nas eleições presidenciais em Roraima Lula teve cerca de 25% dos votos enquanto Alkmin teve quase 60%. Evidência da insatisfação do povo daquele estado da Amazônia contra a estratégia ambiental brasileira.
Veja vídeo da violenta repressão policial ao protesto dos agricultores de Roraima:
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