A agricultura familiar, assim como a empresarial, também tem o desafio de se adaptar à legislação ambiental. Questões como o código florestal e as áreas de preservação permanente foram tema do Fórum Produção de Alimentos e meio ambiente, na manhã do dia 2 de setembro, na Expointer 2009.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Alberto Broch, abriu a discussão defendendo uma adequação das novas leis à realidade da agricultura familiar. Arnoldo Campos, diretor de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), destacou que é preciso achar um ponto de equilíbrio entre preservação ambiental e manutenção da produção de alimentos.
Já o professor da Universidade Federal de Santa Maria, Ênio Giotto, alertou para o fato de que 34% dos suínos produzidos no Rio Grande do Sul estão nas APPs e a suspensão dessa atividade teria um impacto econômico e social muito grande. O professor lembrou que, em alguns municípios gaúchos, o cumprimento da reserva legal e das APPs implicaria na redução significativa da área agricultável, reduzindo em 50%o espaço para plantio e criação. "O problema sério é que se há de repensar o código florestal. Ele hoje é mais problema do que solução e está impactando sobre a agricultura e a sociedade brasileira" – disse Giotto.
Elton Weber, presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) reafirmou que o atual código florestal é um problema. Segundo Weber, atualmente, poucos produtores cumprem essas exigências e não é possível realizar essa mudança em um prazo pequeno. A opinião quase unânime é de que o código florestal, da maneira que está, pode prejudicar o agricultor familiar de certas regiões, com uma redução grande do território agricultável.
Fonte: Canal Rural
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Alberto Broch, abriu a discussão defendendo uma adequação das novas leis à realidade da agricultura familiar. Arnoldo Campos, diretor de Renda e Agregação de Valor da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), destacou que é preciso achar um ponto de equilíbrio entre preservação ambiental e manutenção da produção de alimentos.
Já o professor da Universidade Federal de Santa Maria, Ênio Giotto, alertou para o fato de que 34% dos suínos produzidos no Rio Grande do Sul estão nas APPs e a suspensão dessa atividade teria um impacto econômico e social muito grande. O professor lembrou que, em alguns municípios gaúchos, o cumprimento da reserva legal e das APPs implicaria na redução significativa da área agricultável, reduzindo em 50%o espaço para plantio e criação. "O problema sério é que se há de repensar o código florestal. Ele hoje é mais problema do que solução e está impactando sobre a agricultura e a sociedade brasileira" – disse Giotto.
Elton Weber, presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag) reafirmou que o atual código florestal é um problema. Segundo Weber, atualmente, poucos produtores cumprem essas exigências e não é possível realizar essa mudança em um prazo pequeno. A opinião quase unânime é de que o código florestal, da maneira que está, pode prejudicar o agricultor familiar de certas regiões, com uma redução grande do território agricultável.
Fonte: Canal Rural
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