Código Florestal de europeu é subsídio

Ó'qui pr'ôces, ó!
Enquanto os fundamentalistas de ½ ambiente se esforçam para preservar o Código Florestal jogando o custo da manutenção de florestas sobre as costas dos produtores rurais brasileiros a União Européia propôs hoje continuar com os subsídios ao setor rural nos próximos 10 anos, além de distribuir aos fazendeiros da Europa 500 bilhões de euros até 2020. 45% do orçamento do bloco é destinado aos subsídios agrícolas e um terço da renda do agricultor europeu depende desses subsídios.

Os europeus anunciaram suas intenções de renovação da ajuda a proprietários rurais que há muitos anos afetam os interesses da economia brasileira. Isso porque a produção europeia terá maior valor de subsídios para produzir e deve pautar os preços, prejudicando a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional. Uma redução dos subsídios da União Europeia favoreceria as nações mais competitivas na produção das commodities agrícolas mundiais.

Conforme noticiado aqui no blog, a União Européia rechaçou propostas de imposição de metas ambientais como contrapartida aos subsídios agrícolas do bloco aos produtores. A Comissão Europeia anunciou planos para obrigar produtores a adotarem práticas mais amigáveis ao meio ambiente, com a intenção de manter os subsídios agrícolas em seu nível atual de US$ 76 milhões ao ano. Mas França e Alemanha, principais produtores agrícolas do bloco, disseram que as iniciativas colocariam uma carga excessiva sobre os agricultores e se recusaram a assumir o compromisso.

Comentários

Luiz Prado disse…
Ambientalista ao estilo brasileiro é coisa retrógrada, do passado, que só aqui ainda se finge de vanguarda! Ambientalistas de bolsillo, pobres figuras de teatrinhos de marionetes fingindo-se de defensores de interesses maiores, quando são apenas embolorados representantes do que há de mais antiquado até mesmo no quadro dos defensores de uma "mãe-natureza" sem seres humanos.
Braso disse…
Continuo postando pelos facebook a favor da agricultura nacional, o blog me da subsídios importantes para nossa cruzada contra os fundamentalistas oportunistas do meio ambiente, sempre faco meus comentários como paulo gomes na net.
Luiz Henrique disse…
Por lá cada vez mais oferecem facilidades, por aqui só aumentam as dificuldades. O agricultor brasileiro é um herói, é o responsável pela cesta básica mais barata do mundo, é o responsável pelo superávit da balança comercial brasileira e ainda é chamado por muitos de ruralistas como forma pejorativa. É revoltante a falta de visão de muitos, ou melhor, colocam um tapa olho na vista direita para enxergarem somente com a esquerda.
Cássio Marcon disse…
Os subsídios apenas mostram que a agricultura está sendo feita de modo errado. Quando um terço da renda do produtor rural vem de uma "bolsa agricultura" existe algo errado.

E isso não envolve somente a agricultura, mas também a economia e até mesmo a alimentação humana.

Ao invés de acharmos que o modelo de subsídios é o correto. Devemos ter autonomia para pensar em um modelo próprio de desenvolvimento, onde o homem do campo seja valorizado, bem como o ecossistema no qual ele está inserido.
Ajuricaba disse…
Presta atenção no texto, Marcon.
Os subsídios são pagos aos agricultores da Europa que, assim como os americanos, recebem dinheiro do governo para competir com a agricultura nacional perseguida por gente como você.
Cássio Marcon disse…
Eu entendi muito bem.

E não meu caro. Não persigo a agricultura nacional.

Apenas digo que tem algo errado quando 1 terço da renda do agricultor vem de uma "bolsa" do governo.
Ajuricaba disse…
Vejam como o fundamentalismo cega as pessoas. Reparem que ele diz que entendeu.

Um terço da renda do agricultor europeu vem de subsídio. Agricultor nacional que você combate exigindo dele restrições ambientais que os concorrentes não aceitam, não recebe subsídio.
Luiz Henrique disse…
Marcon, acho que vc não entendeu, NÃO achamos que o modelo de subsídios é o correto, ao contrario, não queremos subsídios lá, pois assim a concorrência é desleal. O que foi comentado, é que aqui, além de não termos subsídios nenhum, ainda enfrentamos uma Lei ambiental que no primeiro mundo não existe.