Ser dono de ONG ambientalista é um excelente negócio

O fundador e presidente da ONG de fundamentalismo ambiental SOS Mata Atlântica não apenas é um grande pecuarista extensivo no pantanal como também é um dos maiores plantadores de eucalipto do Brasil. Alguém já viu alguma denúncia de problemas ambientais ligados aos Klabin?

Pois os Kabin, que acabaram de inaugurar uma papeleira no Paraná, anunciaram que implantarão mais uma unidade no Estado ao custo de R$ 6 bilhões e muitos pés de eucalipto A empresa pretende iniciar atividades da nova fábrica a partir de 2015 que dará a empresa do dondo da ONG a capacidade de expandir sua produção em até 1,5 milhão de toneladas por ano.
Durante dos debates para a reforma do Código Florestal na Câmara, Roberto Klabin, que planta eucalipto, pratica pecuária extensiva em grandes extensões de terra no pantanal, foi à Câmara fazer uma média com os ambientalistas que não atacam suas empresas. Defendeu a preservação do Código Florestal e a destruição das áreas agrícolas necessárias à adequação dos imóveis rurais brasileiros à lei.

Grandes empresas que, ao contrário das do Klabin, sofrem ataques de ONGs ambientalistas acharam soluções inovadoras. A Vale S.A., por exemplo, criou o Fundo Vale e transfere através dele recursos privados a projetos selecionados junto a algumas ONGs. O resultado é que a empresa para de sofrer criticas. Com essa estratégia a empresa vem, a guisa de exemplo, plantando 150 mil hectares de eucalitpo e outros 60 mil de dendê, duas espécies exóticas, na Amazônia sem que o ambientalismo brasileiro diga um piu sequer.

Algo parecido acontece hoje aqui em Paragominas. O município e seus produtores rurais apanhavam que nem boi ladrão das ONG até que resolveram assinar "termos de cooperação" com essas mesmas ONGs através dos quais transferem dinheiro aos ambientalistas. Resultado, o município hoje é um exemplo para o mundo em sustentabilidade.

Na medida em que os recursos internacionais que normalmente financiam as ONGs diminuem os ambientalistas buscas outras fontes de financiamento. Criaram no Brasil a figura da OSCIP (Organização Social de Interesse Público), é um tipo novo de ONG que pode receber dinheiro do governo, deixam de ser Não Governamentais para serem Neo Governamentais. Essas Organizações NEO-Governamentais estão hoje envolvidas em escândalos de desvios de dinheiro público no ministério dos Esportes. Mas a coisa não para por aí.

Ora arrancado dinheiro do Governo, ora extorquindo empresas, municípios e produtores rurais país a fora as ONGs seguem sua gorda e farta vida.

Comentários

Resumindo o que você disse em relação ao tratamento que as ONGs dão aos agricultores e empresários do setor agrícola que não as sustentam: extorsão.
emanuel disse…
> ... enquanto isso, nossos ilustres senadores e deputados seguem aprovando um codigo ambiental pessimo, talvez pior do que o atual uma vez que confisca 80% do patrimonio dos amazonidas (e os outros ficam caladados pois perdem "apenas" 35 e 20%) não contempla as cidades, puluição dos rios, lixões....os urbanos vão continuar muma boa, supermercados abastecidos!
Esse é um pais do faz de conta, dos corruptos de R$ 85 bi/ano. Rouba, rouba...pede demissão e continua rico e feliz, sem devolver nada! Legal! Se os Klabin estão no Paraná, 20% de reserva...se tivessem que deixar 80%.... imagine!!
Ana disse…
Concordo com emanuel.Nossos governantes sabem que em nenhum país do mundo existe APP nem reserva legal,e onde há é porque o solo não é apropriado para agricultura. Permitir que se use somente vinte por cento da propriedade na Amazônia é deixar oitenta por cento nas mãos de aproveitadores.Pela floresta, garanto que não é, mas pelo que está embaixo dela.Mas se a pessoa adquiriu a propriedade, tem escritura, trabalha na terra, qual a má intenção de quem cria uma lei destas?