Folha de São Paulo mente sobre desmatamento na Amazônia

Caros, o Ministério do Meio Ambiente acaba de anunciar em entrevista coletiva que o desmatamento de florestas na Amazônia em 2010 foi menor do que 2009. O Ministério apresentou números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

O portal G1 deu a seguinte manchete: Desmatamento da Amazônia caiu 38% em agosto, indica Inpe; a Agência Brasil deu a seguinte manchete: Desmatamento na Amazônia é o menor para agosto desde o início da série histórica, a Agência Estado deu a seguinte manchete: Desmatamento na Amazônia é o menor para agosto desde o início da série histórica.

Mas a Folha de São Paulo, em matéria do ambientalista que escreve em jornal (porque jornalista é outra coisa), Claudio Angelo, deu a seguinte manchete: Desmatamento na Amazônia sobe para 7.000 km2
É mentira. A informação é falsa. O desmatamento em 2009 foi de 7.464 km2 e caiu para 7.000 km2 em 2010, o menor número desde 1988. Claudio Ângelo está mentido. A Folha de São Paulo está mentido.

Mande esse post ao Ombudsman da Folha de São Paulo, Suzana Singer, (ombudsma@uol.com.br). Passa da hora de se darmos um basta na cobertura vendida dos temas ambientais nos grandes jornais. Diga não às mentiras da Folha de São Paulo sobre meio ambiente. A imprensa não pode abrir mão da imparcialidade para manipular a opinião pública em nome de qualquer interesse.

Comentários

Unknown disse…
Agora embolou o meio de campo. Os ongatunos sempre tiveram o apoio do governo que agora se jacta de ter conseguido diminuir o desmatamento. Desmentidos ficam sem saída. Se peitarem o MMA perdem apoio e $.
Ana disse…
Qual a credibilidade de um jornal que publica notícias mentirosas só para sustentar suas ideologias tendenciosas? Deveria ser responsabilizado por isso.
Pedro Pessoa disse…
A Folha não mentiu, você que entendeu errado. O próprio INPE revisou os números do desmatamento do período 2009-2010 que havia publicado.

Reportagem do Estadão:

A taxa de desmatamento de 2010, inicialmente anunciada em 6.451 km², foi revista pelo Inpe para 7 mil km².

Reportagem do Estadão:

"A variação ocorreu dentro da margem de erro de 10%", disse o diretor do Inpe, Gilberto Câmara. Em porcentuais, a queda do desmatamento anunciada em 2010 caiu de 13,6% para 6,2%. Ainda assim, a taxa de 2010 é a menor desde 1988.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,revisao-reduz-a-metade-queda--do-desmatamento-da-amazonia--,780858,0.htm

O mesmo é dito no Globo:
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/10/03/amazonia-tem-menor-indice-de-desmatamento-registrado-no-mes-de-agosto-925492224.asp

Pode conferir a taxa no site do Prodes : http://www.obt.inpe.br/prodes/prodes_1988_2010.htm


Ideologias tendenciosas...
Ajuricaba disse…
Quem não entendeu dos dado foi você, meu caro.

O Inpe não reviu número nenhum. Os dados do Prodes não podem ser comparados com dos dados do Deter.
Não número necessariamente distintos em função do método de aferição.

O repórter da Folha sabe disso, mas fez a comparação do desmatamento anual mensurado com o Deter e o desmatamento anual mensurado com Prodes com o propósito de passa a falsa idéia de que o número está aumentando.

O desmatamento na Amazônia em 2010 nunca subiu para 7 mil km2. Ele SEMPRE FOI 7 mil km2. Não houve elevação nenhuma a não ser a que a Folha de São Paulo inventou.

Se tem alguém aqui enxergando apenas o que quer, esse alguém é você.