Ó'qui pr'ôces, ó! |
Os europeus anunciaram suas intenções de renovação da ajuda a proprietários rurais que há muitos anos afetam os interesses da economia brasileira. Isso porque a produção europeia terá maior valor de subsídios para produzir e deve pautar os preços, prejudicando a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional. Uma redução dos subsídios da União Europeia favoreceria as nações mais competitivas na produção das commodities agrícolas mundiais.
Conforme noticiado aqui no blog, a União Européia rechaçou propostas de imposição de metas ambientais como contrapartida aos subsídios agrícolas do bloco aos produtores. A Comissão Europeia anunciou planos para obrigar produtores a adotarem práticas mais amigáveis ao meio ambiente, com a intenção de manter os subsídios agrícolas em seu nível atual de US$ 76 milhões ao ano. Mas França e Alemanha, principais produtores agrícolas do bloco, disseram que as iniciativas colocariam uma carga excessiva sobre os agricultores e se recusaram a assumir o compromisso.
Comentários
E isso não envolve somente a agricultura, mas também a economia e até mesmo a alimentação humana.
Ao invés de acharmos que o modelo de subsídios é o correto. Devemos ter autonomia para pensar em um modelo próprio de desenvolvimento, onde o homem do campo seja valorizado, bem como o ecossistema no qual ele está inserido.
Os subsídios são pagos aos agricultores da Europa que, assim como os americanos, recebem dinheiro do governo para competir com a agricultura nacional perseguida por gente como você.
E não meu caro. Não persigo a agricultura nacional.
Apenas digo que tem algo errado quando 1 terço da renda do agricultor vem de uma "bolsa" do governo.
Um terço da renda do agricultor europeu vem de subsídio. Agricultor nacional que você combate exigindo dele restrições ambientais que os concorrentes não aceitam, não recebe subsídio.
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