Um dia depois de o Presidente Michel Temer criar uma força tarefa para cuidar da BR-163, o tráfego na rodovia, no sudoeste do Pará, voltou a ser interrompido de hoje (4), informou o Exército. A rodovia ficará interditada até avaliação sobre o seu estado. Na noite de ontem (3), os caminhões começaram a ser liberados no sentido do município paraense de Miritituba. Mais cedo, o fluxo no sentido sul, em direção a Mato Grosso, também havia sido liberado.
A BR-163, conhecida como Rodovia Cuiabá-Santarém, é a principal ligação entre a maior região produtora de grão do país, em Mato Grosso, e os portos da Região Norte, principalmente em Miritituba e Santarém, no Pará.
Há duas semanas, por causa das chuvas intensas na região e do aumento do tráfego de caminhões carregados, vários pontos de atoleiros se formaram em um trecho de 47 quilômetros (km), localizado entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol. A fila de caminhões chegou a ocupar mais de 50 km.
O Exército e a Polícia Rodoviária Federal estão trabalhando nos pontos de retenção em apoio ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que faz a manutenção da rodovia, e à Defesa Civil de Itaituba, que presta auxílio aos motoristas e suas famílias e aos moradores dos vilarejos próximos à estrada.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, por se tratar do pico da safra, as transportadoras já contabilizam aproximadamente R$ 50 milhões em prejuízos imediatos, e estimam perdas ainda maiores caso a situação persista.
Segundo o Dnit, 756,6 km da BR-163 no Pará estão pavimentados, faltando 190 km. Desde a divisa com Mato Grosso até Miritituba, faltam 100 km para serem asfaltados. Em 2016, foram asfaltados 20 quilômetros. O trecho da rodovia onde se verificam os pontos críticos devido às chuvas será pavimentado este ano, de acordo com o Dnit. A meta é asfaltar 60 km em 2017 e concluir o asfaltamento até o porto de Miritituba até 2018.
O órgão informou que, até a conclusão das obras, serão adotadas medidas emergenciais, como o controle de tráfego e a drenagem para escoar água da estrada, dando passagem aos veículos, especialmente os caminhões com cargas mais pesadas.
Economia de R$ 1,4 bilhão
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a conclusão da obra da BR-163, iniciada em 1973, levará a uma economia de R$ 1,4 bilhão por ano com o transporte de cargas. Divulgado em 2013, o estudo BR-163: Quebra de Paradigma no Transporte do Comércio Exterior aponta que a economia resultará da redução de gastos logísticos ao mudar a via de exportação do Sul e Sudeste para os portos do Norte do Brasil, uma rota mais curta e mais barata. “Para se ter uma ideia, a conclusão da estrada reduziria de três a cinco dias a viagem de navio entre o Brasil e a Europa se comparado à rota partindo de Santos (SP) ou Paranaguá (PR)”, informou a CNI, ao destacar que a viagem entre os portos das regiões Sul e Sudeste e a Europa demora em torno de 15 dias.
De acordo com a CNI, na direção inversa, a rodovia também possibilitará que mercadorias produzidas na Zona Franca de Manaus, como motos e eletroeletrônicos, sejam movimentadas para a Região Centro-Sul a partir de Santarém, reduzindo dois dias em relação à rota utilizada atualmente. Hoje, a produção de Manaus é transportada via barcaça até Belém e segue por 2,9 mil quilômetros por rodovia até a capital paulista.
Com informações da Agência Brasil e imagem Divulgação/Exército. Veja o original aqui.
A BR-163, conhecida como Rodovia Cuiabá-Santarém, é a principal ligação entre a maior região produtora de grão do país, em Mato Grosso, e os portos da Região Norte, principalmente em Miritituba e Santarém, no Pará.
Há duas semanas, por causa das chuvas intensas na região e do aumento do tráfego de caminhões carregados, vários pontos de atoleiros se formaram em um trecho de 47 quilômetros (km), localizado entre as comunidades de Santa Luzia e Bela Vista do Caracol. A fila de caminhões chegou a ocupar mais de 50 km.
O Exército e a Polícia Rodoviária Federal estão trabalhando nos pontos de retenção em apoio ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que faz a manutenção da rodovia, e à Defesa Civil de Itaituba, que presta auxílio aos motoristas e suas famílias e aos moradores dos vilarejos próximos à estrada.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, por se tratar do pico da safra, as transportadoras já contabilizam aproximadamente R$ 50 milhões em prejuízos imediatos, e estimam perdas ainda maiores caso a situação persista.
Segundo o Dnit, 756,6 km da BR-163 no Pará estão pavimentados, faltando 190 km. Desde a divisa com Mato Grosso até Miritituba, faltam 100 km para serem asfaltados. Em 2016, foram asfaltados 20 quilômetros. O trecho da rodovia onde se verificam os pontos críticos devido às chuvas será pavimentado este ano, de acordo com o Dnit. A meta é asfaltar 60 km em 2017 e concluir o asfaltamento até o porto de Miritituba até 2018.
O órgão informou que, até a conclusão das obras, serão adotadas medidas emergenciais, como o controle de tráfego e a drenagem para escoar água da estrada, dando passagem aos veículos, especialmente os caminhões com cargas mais pesadas.
Economia de R$ 1,4 bilhão
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a conclusão da obra da BR-163, iniciada em 1973, levará a uma economia de R$ 1,4 bilhão por ano com o transporte de cargas. Divulgado em 2013, o estudo BR-163: Quebra de Paradigma no Transporte do Comércio Exterior aponta que a economia resultará da redução de gastos logísticos ao mudar a via de exportação do Sul e Sudeste para os portos do Norte do Brasil, uma rota mais curta e mais barata. “Para se ter uma ideia, a conclusão da estrada reduziria de três a cinco dias a viagem de navio entre o Brasil e a Europa se comparado à rota partindo de Santos (SP) ou Paranaguá (PR)”, informou a CNI, ao destacar que a viagem entre os portos das regiões Sul e Sudeste e a Europa demora em torno de 15 dias.
De acordo com a CNI, na direção inversa, a rodovia também possibilitará que mercadorias produzidas na Zona Franca de Manaus, como motos e eletroeletrônicos, sejam movimentadas para a Região Centro-Sul a partir de Santarém, reduzindo dois dias em relação à rota utilizada atualmente. Hoje, a produção de Manaus é transportada via barcaça até Belém e segue por 2,9 mil quilômetros por rodovia até a capital paulista.
Com informações da Agência Brasil e imagem Divulgação/Exército. Veja o original aqui.
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