O ministro disse que não é contra o agronegócio e justificou a divulgação ilegal dos dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A divulgação dos dados revoltou o setor rural e levou a CNA a processá-lo por improbidade administrativa junto ao Procuradoria Geral da República.
Sarney Filho também falou sobre o golpe da Medida Provisórianº 756 que alterou os limites da Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará. A Flona foi criada em 2006 por Marina Silva sobre áreas já ocupadas por produtores rurais. "Criou-se unidades de conservação sobre áreas produtivas. Sem o menor planejamento", disse o Ministro sem mencionar o fato de que a MP enviada por ele faz a mesma coisa.
Sobre licenciamento ambiental, Sarneyzinho informou que não exigirá mais o licenciamento regular de atividades agrícolas. "Se me perguntassem há três anos sobre isenção de licenciamento para atividades rurais eu não concordaria. Mas hoje com o CAR e com o avanço das tecnologias... Se você já tem uma área antropizada e esse plantador hoje planta soja, amanhã quer plantar algodão, depois quer plantar capim, isso não cabe licenciamento", disse o ministro. Há três anos Sarney Filho era só um ambientalista, hoje faz parte do poder executivo. Mudou de posição.
Sobre as Unidades de Conservação do sul do Amazonas, o ministro admitiu que talvez seja necessário uma desafetação, porém menor do que a demanda da bancada do estado. O tema foi motivo de uma das trombadas de Sarney Filho com o Ministro Eliseu Padilha.
Veja a íntegra da entrevista:
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